06 setembro 2006

Uma bota sem pé - Returns


Sentiu a falta das receitas miraculosas da UBSP? Ficou sem rumo sem a "Na trilha da Bota"? Deixou de pensar sobre a vida depois que parou de cheirar a própria bota? Pois a sua salvação está de volta! "Uma bota sem pé" está de volta! Com a mesma cara, os mesmos editores, a mesma galera do sindicado, ou seja, a mesma bota de sempre! Esperamos que você possa curtir os nossos artigos como nunca e despertar a sua imaginação como sempre foi o objetivo deste blog! Um grande abraço!

24 julho 2006

"Eu queio chá!"

O Japão é um país cheio de opções de compra. Por exemplo, ao invés de termos cinco ou seis opções de refrigerante em um vending machine, existem máquinas que vendem talvez até 20 tipos de bebidas diferentes. O mais interessante é que os produtos são sempre renovados, com novos lançamentos e mudança de embalagem. As diferenças não ficam apenas na marca, mas existem tipos que variam desde água mineral à chá verde. Isso mesmo, o chá nas terras nipônicas são encaradas como uma "espécie de guaraná". O chá é aquele mesmo, com um verde sem graça, sem apelo nenhum para se mostrar ao menos agradável ao paladar. Outra coisa, normalmente o açucar não é incluso. Meu Deus! Eles vendem uma água esverdeada sem sabor???? E o pior é que são vendidos com o mesmo preço da coca-cola e gelados da mesma forma! Muito interessante, uma simples infusão sendo comparada à perfeita química corrosiva da coca. Bom, mas o fato é que o chá é muito apreciado pelos japoneses. Com o passar dos dias, a pessoa acaba se acostumando com o aguado sabor da bebida. Em alguns casos, é possível até descobrir novos sabores antes nunca experimentados. E ao que parece, a cultura do chá é iniciado bem cedo, ainda na idade do "gu-gu da-da".

Em Yokohama, na linha chamada Soutetsu, houve um caso bem interessante que envolvia uma família jovem com uma criança. Os pais jovens, com a velha mania de comprarem o que eles definem como ferramental básico para se criar uma criança, tal como um colete para carregar a criança nas costas dotadas com um tecido especial que absorve o suor tanto do pai quanto da criança, com plugues de dupla segurança para garantir que a criança não caia do colete (alguns dizem que são na verdade camisas de força para tentar manter o pimpolho quieto), cinto extra de segurança, e capacidade de se transformar em um confortável assento para poder carregar a criança no colo dentro de um trem. Existem pessoas que dizem que esses novos pais estão na verdade comprando brinquedos para eles mesmo e que só usam o filho como pretexto. Pois bem, o fato se inicia quando o pai, sedento depois de passar um dia inteiro brincando com os filhos, pede à esposa uma garrafinha de chá. Ela prontamente, como uma boa mãe e esposa atende ao pedido do garotão. Então o pai abre a garrafa e começa a molhar a garganta sedenta. O filho ao ver o pai, quase que em câmera lenta, o som do gargalo ecoando no silêncio do desejo, logicamente fica com vontade de experimentar o "coisa boa". O pai já saciado resolve devolver a garrafa para a esposa.

A criança, de mais ou menos uns seis meses, não é muito habilidoso com os seus membros e então começa a se movimentar. Primeiro verifica onde estão as suas mãos. Opa! Essas coisas compridinhas estão se movimentando como eu quero. Agora cadê a "coisa boa"? O quê? mamãe já pegou de volta? Eu queio! Eu queio! Hmmm... bom, é só esticar os meus coisas compridas que se mexem como eu quero pra pegar o "coisa boa". Urgh! Papai tá me segurando muito forte! Eu preciso me esforçar... Urrgh! Assim não dá, vou falar pra mamãe!: "Unhééééééé!!!!!!! Unhééééééé!!!!!!! ". Ela vai me entender. O quê? Mas por que mamãe está apalpando o meu bumbum de novo? Não mãe! Eu quero o "coisa boa" que papai glub-glub! Era só o que faltava, agora mamãe me pegou no colo e está de pé. Eu não quero olhar pra fora! Eu quero o "coisa boa"!!! Vou tentar de novo: "Unhééééééé!!!!!!! Unhééééééé!!!!!!! ". Agora sim... agora mama... Papai???? Não papai, não é pra mexer com o colete. Agora papai quer brincar com o colete... Ai ai ai... Por que ele está tirando o colete de mim? Ninguém me entende? Opa! Acho que papai entendeu! Ele pegou o "coisa boa" e... está glub-glub de novo?!?!?! Eu queio! Eu queio! "Unhééééééé!!!!!!! Unhééééééé!!!!!!! " Opa! Agora eles entenderam... Mamãe tá limpando a boca do "coisa boa"! Hehehe, Agora sim... Obrigado mamãe, a senhora é uma santa! Agora é só eu ... epa! Que coisa branca é essa na boca do "coisa boa"? É duro, não é bom... E eu nem tenho dente ainda... Papai gosta disso? Papai é estranho... Cansei.

"Ai filhinho! Não é pra jogar no chão!" Ih! mamãe tá brava! Bom, como não entendo nada do que ela fala, eu vou dormir. Boa noite.

17 julho 2006

Vício ou necessidade?

A internet está aí, mudando a vida de milhares de pessoas no mundo inteiro. Ele também está fazendo parte da construção da vida dos jovens, formando uma geração à muitos anos luz da geração coca-cola. De fato, muito se pode aprender usando a internet, ou também desaprender. É muito cômodo procurar uma resposta à uma dúvida de forma simples e principalmente rápida. E seguindo a rapidez das melhorias, cada vez mais essa ferramenta de comunicação, ou melhor, de informação está se tornando, ou já é algo que não podemos mais deixar de lado.

Por outro lado, outros meios de comunicação, tais como a televisão ou mesmo telefone estão cada vez mais se tornando obsoletos. A televisão por um lado está sofrendo mudanças como a sua transição para o sistema digital, que traz um pouco de interatividade. O telefone por sua vez, continua sendo uma necessidade para toda família e firma. No entanto, o próprio aparelho telefônico está deixando de ser necessário. Por incrível que pareça, o mais importante do telefone hoje é o cabo telefônico.

Bom, deixando de lado toda essa transformação dos meios de comunicação, nosso repórter, Beto de Bota está vivendo uma experiência própria deste século. Existem pessoas que tentaram viver sem telefone celular, sem carro e outras loucuras. Nosso repórter está vivendo hoje sem internet em casa. O custo total para se manter conectado à rede internacional está em torno de 100 reais por mês no Japão, atual residência da cobaia.

Hoje ele tem completado dois meses e meio sem a internet. Ao entrevistá-lo, ele levantou alguns pontos interessantes sobre a abstinência eletrônica:


  • A televisão não mais satisfaz o desejo pela informação. Ao que parece, o usuário se sente aprisionado pela restrição imposta pela informação televisiva. De acordo com o entrevistado, a falta de interatividade aumenta a ansiedade.
  • Aumento do stress devido a pressão de procurar as informações antecipadamente. Aumento do consumo de caloria para planejar o que procurar pela net ao ter acesso a uma.
  • Impossibilidade de atualizar a página "Uma bota sem pé" de acordo com o cronograma


Bom, concluindo, nosso repórter disse que hoje, para ele, é impossível viver sem internet. Existem pessoas que tem somente a internet como meio de busca de informações, deixando os tradicionais telefones, televisores e até jornais de lado. Querendo ou não, a internet preencheu uma lacuna da sociedade, tornando-o insubstituível nos dias de hoje. Seria um vício? Talvez. Mas que ele atende a necessidade da sociedade hoje, com rapidez e facilidade em obter informações, conectando milhares e milhares de pessoas no mundo, quebrando barreiras das diferenças culturais e religiosas.

Comentários sobre comentários - no.11

Vovô na trilha da informática
Meu avô já está super atualizado, ontem mesmo mandou um e-mail para o meu pai!
Dichaan está sempre me surpreendendo :]]
Fairynha


Opa! Eis um exemplo vivo de vovô hightech! Parabéns para ele!

Pô tio Bota, não atualiza mais isso aqui não?!!?
Fairynha


Cara Fairynha, como já citado no post "Vício ou necessidade?", atualmente não estamos em condições adequadas para publicar novos posts a "Uma Bota sem pé". Estaremos com o cronograma irregular por tempo indeterminado, até que o editor tenha vergonha na cara e assine um provedor de internet. Nós funcionários da UBSP estamos conversando com a diretoria para melhorar as condições de trabalho, caso contrário, entraremos em greve também por tempo indeterminado. Entre na campanha você também do "Publique o meu post, Editor!".

CsC - no.10
Tais mudanças são inevitáveis, sem dúvida, num mundo tão capitalista como o nosso.. eu admito que gosto de comer no Macdonalds, colocar uma roupa importada e assistir a um filme japonês. Mas o que me perturba mais é que td aquela cultura que o Japão tem parece estar sendo esquecida.. Tá certo que certas coisas não voltam mais.. Mas seria um desperdício uma cultura tão bonita se perder assim. Katsushita virou um museu ao ar livre.. Então se as cidades manterem-se conservadas ao longo do tempo, elas viram museu? :/

Depois eu vejo se encontro Otokowa Tsuraiyo pra baixar no Shareaza hehe
Fairynha


De fato, cara Fairynha. É triste saber que um dia, culturas inteiras podem desaparecer. Infelizmente isso faz parte da cultura da massa, assim define o nosso editor. Hoje, observamos uma sociedade que flui de acordo com o movimento do capital, ou seja, dinheiro. Eis talvez uma das patologias da sociedade de hoje. Uma vez ela se move conforme o dinheiro, isso só faz com que todos se tornem no burro de carga que corre atrás da cenoura pendurada na sua frente. Nesse caso o burro representa a sociedade e a cenoura o dinheiro. O que se pode fazer para melhorar essa situação? Bom, é preciso mostrar à todos outras ambições fora o dinheiro.

Sobre a cidade museu, esse termo nada mais é que uma definição livre do nosso diretor. Mas o que ele quis dizer que a cidade se tornou em um local preservado pela sociedade local e também pela secretaria administrativa do governo local. Significa que um grupo de pessoas desejam que o local seja preservado para futuras gerações. Se isso irá se manter, só o tempo sabe.

01 junho 2006

Vovô na trilha da informática


Muitas vezes ouvimos de pessoas idosas que o computador é inútil, ou que é obra do diabo, ou mesmo um mero brinquedo. Do ponto de vista de muitos deles é que o computador não é uma ferramenta de trabalho assim como o martelo ou o serrote. Ou seja, daquela pequena caixa com uma televisão acoplada nada entra ou nada sai. A única coisa que se pode observar é uma pessoa apertando botões e produzindo cliques frenéticos (o apertar do botão do mouse). Como alguém pode chamar isso de trabalho?

O que os jovens normalmente pensam é que hoje os tempos são outros. Vivemos a era da informação, numa corrida a velocidade da luz. Os jovens estão tão excitados com a velocidade que quando dão de cara com uma observação dessas, eles simplesmente ignoram e cada um segue o seu caminho. Já parou para pensar em apresentar o tal computador para essas pessoas da terceira idade? Digamos, não simplesmente apresentar o computador como ele é ou como os documentos do word ficam mais bonitos. Bom, isso de fato são interessantes, mas hoje se pode fazer muito mais.

O computador hoje é um equipamento tão importante quanto o telefone foi alguns anos atrás. Mas o mais importante não é o aparelho telefônico, isto é, o computador em si. O mais importante é o que se pode fazer com ele. Vamos citar aqui um exemplo. Um japonês imigrante que vive em São Paulo teve a chance de usar o computador conectado à internet. Ele era uma dessas pessoas que diziam horrores sobre aquela caixinha eletrônica. No entanto, ele recebeu algumas aulas de computação e hoje ele recebe e envia e-mails para o Japão. Além disso, ele acessa jornais japoneses e assim pode ler sobre o país e o mundo na sua própria língua. A oportunidade foi dada e o resultado é que este senhor conheceu mais um novo canal de informações. O resultado é que o computador, juntamente com uma conexão de internet, se tornou em uma ferramenta bem empolgante.

Muitos idosos se mostram contra o computador. Talvez se mostrar o que podemos fazer com ele, a forma como pensam a respeito poderia mudar um pouco. E então jovem? Que tal convidar o seu avô para uma partida de xadrez online? Talvez seria você o surpreendido.

Comentários sobre comentários - no.10

DEZ!!! A UBSP alcançou a marca de DEZ posts de comentários! Todo pessoal da edição agradece a audiência e carinho de todos vocês leitores! E esperamos que fique conosco por muitos posts.

Na trilha da Bota - Katsushika
Atualizar-se é importante. O Japão conseguiu grande desenvolvimento pós-guerra e a sua devida autonomia. Mas ultimamente, o país está se ocidentalizando por conta de seus jovens.. Ouvi dizer que americanos são reverenciados pelas japonesas. Toda aquela bela cultura parece estar sendo esquecida pela juventude atual. Modernizar-se é bom, desde que sua origem nunca seja esquecida.
Então Katsushika está salva dessas mudanças toscas??

Ah vc me deu uns chaveirinhos do "Otoko wa Tsuraiyo"!Significa " homem sofre"? hehe é tão sugestivo que virou uma série! Mas fiquei curiosa em assistir..

Bjins!
Fairynha


Sobre a ocidentalização dos jovens, acreditamos que isso não é uma exclusividade japonesa. Se abrirmos bem os nossos olhos, veremos que por exemplo no Brasil, mais e mais a cultura americana está mais incorporada principalmente nos jovens, uma vez que podemos observar que muitos ouvem música americana e consome as guloseimas de lanchonetes de mesma origem. Hoje, do ponto de vista da bota, entende que devido à rendição japonesa para os americanos, muitos costumes da terra do tio San foram inseridos no país. Esse fato possibilitou a entrada de outros países. Hoje, pelas ruas de Tokyo, podemos encontrar bolsas da Louis Vuitton, chás finos da inglaterra (no Japão se bebe até chá com leite!) e podemos encontrar até as melhores botas italianas para trekking! A música está cada vez mais diversificada, mas não herda em geral da música americana. Os carros trazem traços franceses e não da Ford.

Enfim, o que se observa não só aqui, mas na maior parte do mundo, é o fenômeno da globalização. Se isso é bom ou não, depende de cada um no presente. Preservar a antiga cultura seria muito bom, mas não seria muito aplicável para os dias de hoje, em um mundo capitalista tão competitiva. O que se pode fazer? Uma solução foi dada pelo povo de Katsushika, que transformaram a cidade em um museu ao ar livre.

"Otokowa tsuraiyo" poderia ser traduzido como: a vida do homem é dura... e a série encanta todo e qualquer público. Se quiser terminar de assistir um filme com um belo sorriso no rosto, nós recomendamos esse filme.

22 maio 2006

Na trilha da Bota - Katsushika

Watakushi, umaremo sodatimo Katsushika Shibamatadesu...
(Nasci e cresci em Katsushika, Shibamata)
Torajiro Kuruma (Otokowa tsuraiyo)



Japão, terra dos eletrônicos de última geração, do Playstation, do mangá, do sushi e do sashimi. O Japão é hoje o produto da crise pós-guerra. Envergonhados com a derrota na Segunda grande guerra mundial, o povo nipônico lutou para chegar ao nível em que é encontrado hoje. Agora, os japoneses gozam um padrão de vida elevadíssimo, que compete com outros países como a França, Alemanha, Inglaterra ou mesmo os Estados Unidos. Mas por trás deste portrait, ele mantém certas facetas preservadas do passado. Katsushika é um desses lugares esquecidos pelo tempo. Cenário da série "Otokowa Tsuraiyo", estrelado por Kiyoshi Atsumi que fez o papel de Torajiro Kuruma, um vendedor ambulante que se envolve em uma série de incidentes recheados mensagens de amor e moral. Existe até um memorial construído em homenagem ao personagem, com cenários, fotos e objetos usados nas filmagens.

Katsushika fica em Tokyo. Basta descer na estação Katsushita-eki da linha Keiseikanamachi.

12 maio 2006

Shodo - O Caminho da Escrita



Era uma vez um japonês que havia aprendido a escrever, mas sua letra era horrível. Certo dia, enquanto escrevia algo, um jovem camponês viu o seu trabalho e então o criticou: "Caramba! Que letra mais nojenta!". Mas o japonês o respondeu no melhor estilo de Paulo Coelho: "Isso é arte!". Foi assim que garranchos japoneses receberam o status de arte e assim nasceu o SHODO, o caminho da escrita. É lógico que a história partiu de mentes brilhantes da UBSP, mas a arte do SHODO é autêntica e muito nobre. Caracteres japoneses são propositalmente distorcidos com o intuito de inserir os sentimentos do autor em sua grafia. Dizem que através da caligrafia, é possível transmitir a sensação de dor ao escrever amor ,ou medo ao escrever fantasma.

Existem grupos que utilizam a arte como forma de relaxamento e treinamento da concentração. E de fato a arte requer muita concentração. Só para ter uma idéia, é preciso saber manusear bem o pincel, controlando ao mesmo tempo a altura, inclinação, rotação e forma das cerdas do pincel.

Comentários sobre comentários - no.9

Atenção: A UBSP está de volta com o seu cronograma regular. A UBSP agradece a atenção e paciência de todos vocês que ainda lêem o nosso blog.

Que tal administrar um McDonald's?
AHÁ!! É isso que vc anda fazendo qdo diz que está "muito ocupado" né? Ao invés de fazer o delicioso pudim para a sua sobrinha..
Fairynha


Querida sobrinha Fairynha, gostaríamos de avisar que a UBSP no momento não presta serviços de venda ou mesmo de entrega. Mas ficamos gratos com o seu comentário e gostaríamos de apresentá-lo na próxima reunião sobre planos de expansão de serviços. Mais uma vez a UBSP ouve os seus leitores para melhor servi-los.

Botones !!
Ow meu, atualiza aeeee !!
Bem, o meu tava mais atrasado que o seu e consegui só agora atualizar (desde 26 de Março até 7 de Maio sem mexer), ainda bem que a agenda ajudou.
To trampando mano, na recepção do Centro Academico, das 22:30 as 6:30. E são 3:30 e o sono tá animaaaaaal !
Kimura


Caro senhor Kimura. A UBSP temporariamente ficou a dever com os seus leitores devido a problemas operacionais. Mas esperamos que a situação se normalize o mais breve possível. A nossa equipe também está torcendo para a audiência do seu blog, pois desta forma acreditamos que aumentaria a nossa consequentemente. E finalmente, boa sorte nos estudos e no trabalho. Você é um grande exemplo de vida.

10 abril 2006

Que tal administrar um McDonald's?

Navegando pelas páginas da imensa internet, é possível encontrar uma infinidade de inutilidades que toda rapaziada precisa para se desestressar do dia-a-dia. A internet fornece música, textos, vídeos e JOGOS! Um bom exemplo é o chamado McDonald's Videogame. Neste jogo é possível administrar a cadeia completa de uma das maiores rede de fastfood do mundo. Mas a missão não é nada fácil. É preciso gerenciar vacas e produzir a sua ração. Em certos casos é preciso até corromper os defensores dos produtos que não foram geneticamente modificados. Vale a pena conferir.

Comentários sobre comentários - no.8

Atenção: A UBSP estará temporariamente irregular devido as dificuldades em publicar os nossos fabulosos artigos. Esperamos que compreenda a nossa atual situação e desde já agradecemos a audiência.

Computador modelo Humano
Em casos extremos opta-se por apertar o "Reset", CTRL+ALT+DEL ou ateh mesmo tirar o fio da tomada.

Tem como fazer isso no homem??
ryu

A questão levantada é muito interessante. Nossos cientistas acham que o CTRL+ALT+DEL é equivalente à bronca da esposa e tirar o fio da tomada pode ser interpretado como nocautear o coitado. Mas assim como no caso do computador, a última medida citada é drástica, podendo ocasionar o colapso do sistema, variando desde a perda de dados até a morte do sistema.

30 março 2006

Computador modelo Humano

"...Deus fez o homem à própria imagem e semelhança, criou o homem e a mulher..."
(cf. Gn 1,27)

Oras! E parece que o homem (ou ser humano, para tentar ser politicamente correto) também quer brincar de Deus. E assim criou-se o computador. Ou melhor, ainda está criando, pois os computadores não se parecem nem um pouco com um Homo Sapiens. Pelo menos não em termos de imagem. Mas em termos psicológicos, (se é que podemos dizer assim) o computador não se difere muito. Vejamos o seguinte exemplo: Imagine um computador novo em folha. Ele é rápido, consegue conservar toda informação necessária, mas... é burrinho. Demora um bom tempo para ensinar tudo que é necessário para que ele se torne útil. Mas quando chegar esse momento, depois de um bom tempo, ele acabara requerindo upgrades, fica lento e as vezes ignora certos comandos. Mas tarde as suas partes começam falhar. A única salvação seria o transplante de orgãos, tais como memória, fonte de energia e outros. No caso da falha do disco rígido, a situação é mais grave. Ele perde toda memória obtida até então, trazendo um sentimento de perda para a família. O processo de reabilitação é doloroso. Instalação do sistema operacional, reinstalação de todos os programas perdidos e a volta à rotina, mas com um certo ar de insegurança.

Mas a grande semelhança está no chamado sistema operacional. No caso do computador, esse sistema é necessário para o funcionamento adequado das partes do computador. É o sistema operacional o responsável em controlar o CD-ROM quando acionamos o comando EJECT no menu do Windows. Aliás, Windows é um desses sistemas operacionais. Ele permite a comunicação entre o usuário e o complexo sistema eletrônico e mecânico por trás do computador.

O Unix é a origem dos atuais sistemas operacionais. De sua costela foi criado o Windows. O Unix é rígido, robusto, complexo, confiável, mas é muito chato de usar. Ele até consegue fazer mais de uma tarefa, mas é quase impossível fazê-lo. Parece que ele faz de tudo para não fazer nada. Ao contrário, o Windows é charmoso, agradável, com cores vibrantes, multi-tarefa, mas tem um temperamento muito forte. De repente, ele se recusa a fazer qualquer coisa, tudo dá errado, se desliga sozinho, faz aquele drama.

Independente do sistema operacional, é importante saber prepará-lo para a sua verdadeira função. Por exemplo, é preciso saber organizar os arquivos e pastas para facilitar na sua administração. O computador precisa estar apto para armazenar fotos digitais, documentos, músicas, etc. Tomando como exemplo os repórteres da UBSP, eles dizem que gostam de escrever artigos, transmitir algo que possa tocar fundo no leitor. No entanto, por detrás do palco, eles odeiam armazenar seus artigos em diretórios ou pastas usando como nome a data de publicação. Alguns até confessam que armazenam na primeira sugerida pelo programa ao salvar o documento e nunca mais descobrem onde realmente foram armazenadas. É chato, entediante organizar os próprios arquivos, mas é algo necessário para aproveitar melhor todas as vantagens que o computador traz. Caso contrário, o uso deste poderia se tornar em um pesadelo, simplesmente porque não se consegue encontrar o que precisa e em alguns casos pode até resultar em perda de arquivos por engano.

E o ser humano? Ele está pronto para receber todas as informações que são fornecidas à ele? Será que em nossas mentes as informações são bem acessíveis? Em outras palavras, nós estamos prontos para memorizar de forma adequada? Parece que é certo que todos nós precisamos aprender antes de mais nada, a organizar as nossas cabeças. Mas diferente do computador, não basta instalar um software para melhorar o seu desempenho. No nosso caso é preciso treiná-la para obter um melhor aproveitamento de tudo que é aprendido. Usar a cabeça de forma organizada é fundamental.

23 março 2006

Naquele tempo...

Antes do lançamento da "Uma bota sem pé", o fundador da página tinha um sonho de um dia se tornar em um cartunista. Hoje, o sonho se mantém, mas como projeto de aposentadoria. Para esse projeto, Beto de Bota esboçou algumas idéias. Entre elas, surgiu o "The Best Pigs" que conta a história de uma banda de rock formada por quatro jovens. Em geral, os quadrinhos contam a trajetória dos jovens em busca do sucesso no mundo musical. Mas nesse meio, os jovens passam por vários apuros, que se sentem obrigados a lutarem frente a cada dificuldade que encontram. Nessa história, o autor tenta mostrar a riqueza da vida simplesmente mostrando a dura caminhada dos jovens em busca de um sonho ainda incerto. Os quadrinhos abaixo foram desenhados em 1997.

Comentários sobre comentários - no.7

Aviso: Exclusivamente nessa semana a USBP será publicado na quinta-feira.

Na trilha da Bota - Tokoname
Cara Bota andante...
Muito legal o seu post. A minha irma fez curso tecnico de ceramica em Seto. Depois disso soube que "setomono" origina das pecas de ceramica produzidas em Seto.... naruhodooo!!
Vou querer mais informacoes.
Alias, aqui eh o balcao de informacoes turisticas da UBSP?
ryu

Infelizmente a UBSP não possui um balcão de informações turísticas pois nosso serviço é exclusivamente virtual. Sabe como é, aluguel de um lugar para fixar o balcão, contratação de mulheres bonitas para o atendimento... muito complicado. Mas para não deixar os leitores na mão, os posts poderão sofrer algumas alterações para completar as informações já divulgadas. Fique atento aos nossos updates!

CsC - no.06
shinjirarenai...
shinjirarenai...
shinjirarenai...

politecnicos... ai ai...

na sua ultima frase, a palavra "util" pode ser trocada por "bakazudo"... aih sim a frase estarah correta!!!
Anonymous

Caro Anonymous, infelizmente a palavra "bakazudo" não consta em nossos dicionários. Portanto não temos como responder de forma satisfatória ao seu comentário. Mas para não deixar a resposta em branco, vamos relembrar o comentário em CsC - no. 6: "minha dica pra comprar um micro novo: pedir ajuda pra um politecnico (bakazudo) nerd.... no meu caso, pedi ajuda pra vaaaaarios (bakazudos??)...."(Anonymous)

17 março 2006

Ator da peça - Vida

Cada um tem uma forma, um jeito, uma atitude pessoal que o faz indivíduo. Talvez esse indivíduo seja o mais próximo do chamado eu real. Cada um é um mas a priori ninguém está interessado nele. A única pessoa que se interessa pelo eu real é a própria pessoa. Então como devemos agir perante a sociedade?

Devemos ser como atores que seguem um script pessoal. Aqui, ator não significa mentir ou ser falso, mas sim alguém que move através de um script, um ideal. O ideal que deve ser a projeção dos seus objetivos. Assim como os atores, devemos saber improvisar. O script não é completo, obrigando o ator a improvisar. É nesse ponto que entra a interpretação. Interpretar é se envolver com a história, respondendo conforme o momento. Se o roteiro for bom e a interpretação idem, teremos então uma peça fantástica.

Na trilha da Bota - Tokoname


"Na trilha da Bota" é a mais nova seção da UBSP. Aqui estaremos trazendo informações sobre alguns pontos turísticos no mundo. Para começar, a Bota resolveu se enfiar na lama de uma cidade onde se produz cerâmica. Falaremos sobre a cidade Tokoname, em Aichi-ken, Japão.

Tokoname é uma cidade famosa pelas suas cerâmicas. Ela faz parte do chamado Rokkoyo, os seis distritos mais antigos que produzem cerâmica. As outras são: Shigaraki(Shiga-ken), Tanba (Hyogo-ken), Echizen (Fukui-ken), Bizen (Okayama-ken) e Seto (também em Aichi-ken). A cidade possui o mais antigo e maior forno para a queima da cerâmica do Japão. Para visitar a região onde as cerâmicas são produzidas e comercializadas, basta seguir o chamado "Yakimono Sanpomichi" (a trilha da cerâmica). Ao longo do caminho é possível apreciar a paisagem local, onde tubulações cerâmicas para saneamento e esgoto pavimentam as ruas, e potes enormes que são utilizados na produção de shoyu forram as paredes de barrancos. Chaminés antigos feitos de tijolos de barro enfeitam a cidade contrastando com as residências locais.

Se falarmos de cerâmica, quem viu o filme Ghost - do outro lado da vida não esquece a cena onde Patrick Swayze e Demi Moore brincam com argila sobre um torno de oleiro. Bom, não é possível reproduzir a cena romântica dos dois, mas os visitantes podem experimentar em criar a sua própria cerâmica por volta de 3000 yenes. Existem alguns ateliers onde se pode criar até duas peças em uma aula simples de olaria. No final, as peças são deixadas no local para ser queimadas e pintadas. As peças depois de prontas são enviadas via serviço de entrega até a residência do visitante.

Comentários sobre comentários - no.6

Aviso: Alguns leitores já devem estar a par do fato, mas gostaríamos de avisar à todos que "Uma bota sem pé" é uma publicação em média semanal, com atualizações às sextas (Bom, é o que pelo menos iremos tentar cumprir). Agradecemos desde já a sua visita.

Eu quero um computador para trabalhar
Uma Bota querendo comprar um computador...
Cada uma!!
Mas o pior disso, principalmente para quem nao tem muita nocao dos termos tecnicos, eh voce estar num lugar na qual nao se fala a sua lingua-materna. Com isso, acho que o estrago estah feito...
Fora VAIO!! Sou mais DELL... ehehe
ryu

Não conhecer os termos técnicos, nem conhecer a língua-materna? Bom, termos técnicos ainda vai. Como Anonymous já citou em seu comentário, é só procurar um Politécnico nerd para ajudá-lo. Agora, língua materna? Você quer dizer algo do tipo:"Nenêm da mamãe tá mal-mal com computador, tá?". Er... aí é difícil de resolver... Imagine os lojistas te atendendo desse jeito. Urgh!

putz, enrolei a lingua pra conseguir ler em voz alta o seu blog pro Dad Shiro.Caramba, mano!!
debora

Cara debora, esperamos que o artigo não tenha provocado nenhum dano corporal. Nossa direção nunca havia pensado na hipótese em que um simples artigo poderia um dia ferir alguém.

minha dica pra comprar um micro novo: pedir ajuda pra um politecnico nerd.... no meu caso, pedi ajuda pra vaaaaarios.... a comecar pelo boy, mais o amigo dele, o vocalista do metalica, o oka, que vc deve conhecer, e tem tambem o kenji do labcad.... ateh que descobri uma coisa legal nos politecnicos... sao otimos pra montar configuracao de micro!!! tivesse vc aqui no brasil e certamente teria sido consultado!!! hihihihi
Anonymous

Nossos colaboradores também confirmam a sua afirmação sobre os politécnicos em configuração de micro-computadores. Mas eles também afirmam que o politécnico pode ir muito além do que se imagina. Dizer que politécnico é útil pode ser definido como um postulado.

10 março 2006

Eu quero um computador para trabalhar

Já experimentou comprar um computador? O computador hoje faz parte da sociedade moderna. Ela pode ser considerada até mais importante do que uma televisão. Veja um exemplo, um computador ligado à uma conexão de internet abriria um amplo leque de opções, tais como mandar um recado eletrônico à um amigo que mora em um país distante, ler as notícias mais atuais de um dado assunto, ou mesmo adicionar mais conteúdo à este blog. Mas para alcançar esse mundo ilimitado, é necessário antes de mais nada, adquirir um computador.

O computador é uma caixinha cheia de coisinhas estranhas, muita eletrônica e elementos bem interessantes. Como por exemplo o chamado CD-ROM. Já perceberam como esse elemento é bem legal? O mais simples de todos tem normalmente um único botão. Quando você o aperta, roboticamente uma plataforma, curiosamente furada, é posta para fora como se fosse uma língua. Se apertar o botão novamente, a tal língua volta ao seu lugar como se nada tivesse acontecido.

O computador possui milhares de curiosidades como essa. Mas... se ele tem tantas coisas legais, como escolher um na hora da compra? Normalmente o consumidor gostaria de um computador para digitar documentos, criar apresentações, armazenar fotos tiradas com câmeras digitais, ouvir música, etc etc etc. Mas quando ele chega a uma loja de computadores, normalmente outras informações sem relevância nenhuma são requisitadas, tais como capacidade de disco rígido, quantidade de memória RAM, tipo de processador, se deseja um AMD ou um Intel, tipo de placa de vídeo, tipo de placa de som, tipo de leitor e/ou gravador de DVD, se gostaria de um DVD+/-RW single ou double layer, etc etc etc. Ao que parece, a sociedade tem a falsa impressão de que o computador iria facilitar o trabalho do dia-a-dia, no entanto, cada vez mais a compra de um computador fica mais difícil. Ou melhor resumindo: qual a relação em querer organizar as suas fotos digitais com um processador Intel Duo Core??? É preciso de uma ajuda técnica para adquirir um desses equipamentos. Graças à Deus na maioria dos casos sempre tem um Nerd perto para te ajudar.

Hoje os japoneses estão resolvendo essa difícil questão substituindo os termos complicados usando a força do design. Ou seja, se não dá para convencer o público com jargões técnicos do tipo "memória DDR com bus frontal de tantos megahertz", é só fazer uma coisa bonitinha que as pessoas irão comprar, independente de saber se tal máquina tem bluetooth 2.0, com leitores de memória para smart media, SD ou memory stick.

Mas convenhamos, comprar um computador nesses dias é uma tarefa extremamente complicada. Não importa se você quer somente escrever um documento do Word. Você inevitavelmente terá que pensar em quanta memória RAM, espaço em disco rígido, resolução de tela, tipo de processador, se vai ser um 32 ou 64 bits, single ou dual core, celeron ou pentium, athlon ou sempron, nvidia ou ati, Linux ou Windows, Anti-vírus, firewall, network de 10, 100 ou 1000mbps, audio de 8 ou 24 bits, wi-fi ieee802.11 a,g ou b, (cada letra representa um canal diferente de conexão sem fio) UPnP, VPN... o quê? Que documento do Word????

Comentários sobre comentários - no.5

A teoria do pudim - Parte 4 (Final)

Dr. Bota,Nao quero parecer pretensiosa, mas talvez a teoria ainda possa ter uma parte 5 (the naked truth). Observando a realizacao do experimento n vezes, por um especialista altamente confiavel (minha mae), utilizando, porem, materiais rusticos e de menor valor, pude constatar que o caramelo formado no recipiente que recebera a mistura deve estar frio. Nao estranhe o fato do caramelo comecar a estalar e trincar. O caramelo deve estar frio, para que o acucar nao se misture com o pudim, evitando que o mesmo se torne excessivamente doce. O caramelo na etapa "banho-maria" terah a mesma funcao que a manteiga e a farinha desempenham no bolo que vai ao forno, tendo papel fundamental na etapa de post-processing.
Se realizar novamente o experimento, publique! conhecimento cientifico compartilhado para o desenvolvimento da humanidade!!!

Bota!!!! nao sabia que tava escrevendo um blog!!!! muuuuito engracado!!! soh vc mesmo!!!!
Vivi

Esclarecimento da UBSP. Como a própria parte 4 esclarece, o objetivo da teoria do pudim é a de "normalizar o consumo de produtos não frequentemente usados e portanto esquecidos na geladeira de uma bota solteira". Tal objetivo foi atingido seguindo o procedimento descrito. No entanto, está claro que a receita pode ser aprimorada como mostra os comentários dos nossos leitores. Em um futuro próximo, a UBSP pretende publicar uma receita generalizada para o consumo além das botas solteiras. Obrigado pelo apoio e observações. A UBSP trabalhará duro para atingir a qualidade desejada pelas atuais e futuras mamães, e contribuir para o desenvolvimento da humanidade. Quem diria que um simples pudim poderia atingir esse nível...

Concorrência na área? Pouco provável...

"Alias, tenho uma 'bota agronomica', furada, cheia de terra e suja...
Soh nao recomendaria voce a colocar em pratica o 'cheirando a propria bota'...
PS: nao aceito sofa vermelho em troca, ok??"
Ryu

Bom, a intenção da seção "Cheirando a própria bota" não faz parte do nosso segmento de ciências. Portanto, cheirar a bota dos outros está fora do escopo deste blog. Não insista, bota é pessoal e intransferível.
Aliás, aproveitando a deixa do comentário, teria alguém interessado em um lindo sofá-cama vermelho, ótimo para relaxar com aquela pessoa especial do lado e deixar a imaginação fluir...

foi dificil descobrir quem era o "Beto de Botas" :p. E respondendo aa tua pergunta, pode colocar link do meu blog sim!! Vou colocar o teu tb!!
bjos
Lirian Mina

Opa! Srta. Mina, agradeço pela sua autorização. A diretoria do UBSP também se desculpa publicamente aos autores dos links já postos na página sem a devida autorização. Coisas de bota...

bota.... comentario meu na teoria do pudim - parte 4...
Vivi

Cara Srta. Vivi. Muito obrigado pelo aviso. Aliás, gostaria de avisá-la que o nosso blog possui um sistema ultra moderno de manejamento de comentários de última geração que avisa automaticamente o nosso setor de atendimento ao leitor toda vez que um comentário é postado. Portanto não se preocupe em avisar quando escrever algo para UBSP. Você com certeza será lida.

bota....
a bota do beto nao tem concorrencia... isso porque soh a bota do beto tem a perna de popeye do beto... e soh a bota do beto tem sistema de amortecimento para os pulinhos que bota e lilika dao por aih!!! hihihihi
Vivi

Sobre o comentário da perna de Popeye, o nosso editor-chefe apenas declarou:"Putz!". Para esclarecer os nossos leitores, bota e lilika não significa a bota da lilika... ou significa?

03 março 2006

Concorrência na área? Pouco provável...

E parece que as botas estão dando as caras. A priori, no meu caso, a bota sem pé que eu sempre me refiro é uma bota de trekking, aquele usado para caminhadas em montanhas e coisas do gênero.

No entanto, algo que não sei se poderíamos chamar de ... feminino... parece estar prestes a estrear nos cinemas.

Kinky boots (botas bizarras)

Conta a história de um inglês, herdeiro de uma fábrica de sapatos de várias gerações que está a beira da falência. Para salvar a fábrica da crise, ele resolve produzir um novo produto para uma clientela, digamos... bem especial. Botas para gays. A comédia parece ser baseado em fatos reais e irá estrear nos Estados Unidos dia 14 de abril.

Cheirando a própria bota - Capítulo Dois


Quando foi a última vez que você ficou maravilhado com uma descoberta? Já faz um tempo? Nem se lembra?

Parece que infelizmente a falta de descobertas no dia-a-dia afeta e muito a nossa motivação. Sabe-se que devemos fazer as coisas com amor e dedicação. Mas para isso é necessário ter motivação. Uma dessas motivações são as descobertas que fazemos no nosso dia-a-dia.

Quando criança, existem muitas coisas novas em nossas vidas. É uma fase onde pouco sabemos das regras da sociedade ou mesmo regras da física clássica. O que descobrimos, interpretamos com o mais natural do nosso compreendimento, começamos a entender as coisas sem ao menos saber explicá-las. Mas ficamos maravilhados com a descoberta e tentamos saber mais sobre.

Assim acho que os antigos estudiosos pensavam. Sir Isaac Newton, pai da física clássica, Aristóteles, um dos mais importantes matemáticos da antiguidade, Galileo Galilei, um dos pais da astronomia e entre outros. Estes estudiosos não tinham a quantidade de informação que hoje todos nós temos. No entanto eles fizeram as descobertas mais importantes que nós conhecemos hoje. Hoje, temos milhares e milhares de informações, uma infinidade de livros escritos, conhecimento transmitidos por várias formas de comunicação. Ou seja, temos praticamente o que os antigos cientistas desejavam: respostas para suas perguntas.

Temos hoje a melhor fonte de informação e podemos obtê-las a qualquer hora. Mas algo ficou perdido no tempo. Hoje temos as respostas, mas não temos mais perguntas. Uma vez que a humanidade está confortável em saber que existem respostas para as suas perguntas de forma fácil, perdeu-se a vontade de descobrir. Talvez o grande drama de hoje seja em descobrir as perguntas e não mais as respostas.

Redescobrir a fonte de perguntas que estava perdida é um dos objetivos deste blog. Todo tema aqui presente, (ou na sua grande maioria) está escrito de forma a desconsiderar os rigores do mundo científico e tentar se aproximar mais do leitor na sua forma natural de compreensão.

Por exemplo, por que não falarmos de um pudim? Sim, podemos pedir para a nossa mãe fazer um para então simplesmente nos deliciarmos com a guloseima. Mas as pessoas em sua grande maioria esquecem de todo conhecimento em volta do pudim. Por que o preparo do pudim é tão complicado. Como que ingredientes tão básicos tais como ovos e leite podem se tornar em uma sobremesa tão gostosa e outras questões que poderão surgir.

Questionar é preciso sempre. Se conformar com o presente jamais. Estar inquieto, sempre em busca de algo novo é fundamental. Talvez possa ser até uma questão de vida ou morte. E aí? Já fez a sua descoberta hoje?

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A teoria do pudim - Parte 4 (Final)

Foram realizados até o momento 4 tentativas, sendo que a cada tentativa, a qualidade do produto final se aproximou bem ao ponto desejado e aceitável pela comissão UBSP de qualidade.

Esta portanto será a última parte sobre o tema:

Teoria do Pudim - Como fazer um pudim de leite em uma panela de arroz elétrica.

Esta receita foi desenvolvida com o objetivo de normalizar o consumo de produtos não frequentemente usados e portanto esquecidos na geladeira de uma bota solteira. Por exemplo: leite e ovos. Pontos essenciais usados como controle: menor quantidade de instrumentos necessários para a manufatura do produto, redução do número de instrumentos a ser lavado e sabor (o mais importante).

Instrumentos:
-Fogão de cartucho de gás
-Panela de arroz, com capacidade para três copinhos de arroz.
-Tigela resistente ao calor (tipo que pode ir ao forno e que caiba dentro da panela de arroz acima)
-Panela de aço inox funda (tipo aquela que se usa pra preparar quase tudo)
-Colher grande de aço inox (coisas que ganhei dos veteranos)
-Copo plástico de medida até 500ml (comprei isso não sei pra quê faz anos e só agora se mostrou útil. Aliás, custou 105 yens)
-Um misturador (Usado pra misturar líquidos e massa. Também custou 105yens)
-Uma colher para tomar para tomar sopa chinesa (ganhei uma quando comprei um lamen chinês instantâneo)
-Um prato fundo (É o tipo de prato que eu tenho)

Ingredientes:
Caramelo
-1 colherada chinesa de açúcar
-1 colher grande de água

Pudim:
-200ml de leite
-2 colheradas chinesas de açúcar
-2 esguichadas de essência de baunilha
-2 ovos (tamanho depende do que estiver sobrando na geladeira)

Modo de preparo:
Caramelo
Lavar toda louça da semana antes de iniciar qualquer coisa. Deixe a tigela preparada ao lado do fogão. Coloque a panela de aço inox sobre o fogão, alinhando o centro da panela (desconsiderar o cabo) com o centro da boca do fogão. Não é necessário muita precisão. Basta que a panela fique estável sobre o fogão. Colocar o açúcar medido pela colher chinesa e logo depois juntar a água. Acender o fogão e aquecer a mistura em fogo alto (interpreta-se: na maior potência do fogão). Erga a panela e faça com que a mistura "balançar" de um lado para o outro até a mistura mostrar um mínimo sinal de mudança de coloração para o amarelo. (CUIDADO!: A mudança de cor é rápida) Neste momento, erga mais a panela e abaixe o fogo (interpreta-se: diminua a potência do fogo até a chama medir por volta de 1 cm da boca). Abaixe a panela até a altura alterior e continue mexendo até que toda mistura se torne marrom. Então desligue o fogão, pegue a colher de aço e coloque a mistura (que já pode ser chamada de caramelo) no fundo da tigela antes que o caramelo endureça. Não se preocupe com o caramelo grudado e endurecido na panela e na colher.

Pudim
Prepare a panela de arroz, colocando 100ml de água usando o copo medidor. Logo em seguida posicione a tigela já com o caramelo dentro desta.

No mesmo copo de medida, quebre os ovos e coloque o conteúdo dos ovos dentro do copo. As cascas devem ser descartadas. Coloque os 200ml de leite, as duas colheres chinesas de açúcar e as esguichadas de essência de baunilha. Coloque a panela usada na produção do caramelo sobre o fogão seguindo o mesmo procedimento mostrado acima (sobre o alinhamento). Misture os ingredientes no copo com o misturador até obter uma mistura homogênea em termos de coloração. Coloque a mistura obtida na panela (no caramelo mesmo), coloque água no copo depois de usado e ponha o misturador dentro deste e reserve dentro da pia da cozinha.

Acenda o fogão e configure-o para fogo baixo (1cm de chama). Use a colher (melada com caramelo) e misture o conteúdo suavemente até parar de sentir o caramelo endurecido no fundo da panela. Em outras palavras, faça uma varredura com a colher no fundo da panela. Essa ação fará com que a massa do pudim seja misturado ao mesmo tempo. Após esse procedimento, apague o fogo e derrame o conteúdo da panela para dentro da tigela no interior da panela de arroz. Cuidado para que a mistura não seja derramado para fora desta. Coloque a panela de arroz na tomada e ligue o módulo de cozinhamento deste. Caso a colher esteja ainda um pouco melado com caramelo, fique lambendo-o até o caramelo desaparecer.

Preencha a panela de aço com água até a boca e reserve. Troque a água do copo medidor e coloque umas gotas de detergente líquido. Misture a água com o misturador e enxague-o várias vezes para tirar o detergente. Ponha-o no escorredor. Em seguida lave o copo medidor de forma usual e em seguida lave a panela de aço.

Agora é só esperar o pudim ficar pronto. Bom apetite.

Porções: Um Beto, 1 casal apaixonado ou 4 mulheres em dieta (Alimento extremamente calórico! Vai ficar gorda! Vai ficar gorda!).



Conclusões finais:
O pudim de leite em panela de arroz elétrica foi confeccionado atendendo às normas mais rígidas da UBSP. O produto final no entanto não apresenta uma aparência muito boa devido a aderência do pudim à tigela. O sabor, modéstia a parte, ficou muito bom. A produção foi relativamente simples. Foram necessários 5 tentativas para alcançar o resultado desejado, contrariando o ditado que diz: "Pesquisa é 99% erro". Neste caso, a frase pode ser reescrita da seguinte forma: "Pesquisa é 80% erro". Mas tal porcentagem passa uma imagem errônea, uma vez que se errarmos uma única vez, a porcentagem de erro seria 50%. Uma injustiça matemática! Sejamos contra tal afirmação e vamos defender a porcentagem abaixo dos 50%. Matematicamente isso é possível! Basta repetir o procedimento acima n vezes mais um para n erros cometidos pelo menos. Bom, loucura à parte, só não podemos tolerar erro de 100%. Isso significa desistência.

[Início]

Comentários sobre comentários - no.4

AVISO: Agora todo mundo poderá comentar sem qualquer restrição nos posts mais novos.

Csc - no. 3
Fairynha
"Caro tio Beto,
Td bom?
Não sabia q vc tinha uma bota.. mto menos um blog, e mto menos ainda, teorias de pudim.
Interessante saber q um simples pudim (e de leite) pudesse render milhares de filosofias. Continue persistente com as suas experiências, pois qdo vc voltar qro experimentar o pudim a la tio Beto :9
Ah, uma pergunta. Vc sabia q para o pudim não grudar, deve-se untar bem a fôrma com o caramelo?"

Pois é cara sobrinha Fairynha. Pode ser uma grande surpresa, mas eu tenho sim uma bota, um blog e ainda interesse em teorias sobre pudim. Serei persistente sim, mas infelizmente a jornada do pudim chegou ao seu fim. Com certeza tentaremos trazer outras novas jornadas. Fique atenta! Untar com caramelo? Tentarei usar essa dica nas próximas tentativas. Obrigado pela sua contribuição. Aliás, todas as contribuições serão bem vindas.

25 fevereiro 2006

Comentários sobre comentários - no.3

CsC - no. 2
Lirian Mina
"Beto!!!!
Novo blogueiro na area... depois de varios anos no Japao finalmente resolveste compartilhar tuas historias????"

Er... nao são exatamente minhas histórias. Sabe aquela bota velha que você nunca chegou a lavar e então de repente você resolve cheirá-la? Pois é, esse blog é o resultado disso. Obrigado pela audiência.

A teoria do pudim - Parte 3
Ryu
"Eh Bota, vou preferir "A teoria do pudim - Parte 2". Ficou mais bonitinho."
Pois é Ryu, mas as aparências se enganam. A imagem pode ser pouco atraente, mas por causa da falta de açúcar, o pudim ficou beeem pior do que a foto mostra. A parte 4, previsto para ser o último da série promete não promete ser mais bonito, pois neste artigo enfatizamos a otimização do processo de produção do pudim. Mas o sabor não será negligenciado.

22 fevereiro 2006

A teoria do pudim - Parte 3

Teste número 4

Caramelo

-1 colherada chinesa de açúcar
-3 colheres de sopa de água

Pudim

-200ml de leite
-1 colherada chinesa de açúcar
-2 esguichadas de essência de baunilha
-2 ovos tamanho LL

Nota-se que neste teste, a quantidade de açúcar no pudim foi reduzido de duas colheres para 1 colher. Tal decisão foi tomada com o objetivo de reduzir a quantidade de açúcar no pudim. O modo de preparo continua o mesmo. No entanto, na panela de arroz, foram colocadas 100ml de água.

Resultados



O pudim apresentou uma boa consistência, ficando "durinho". Devido ao recipiente de vidro usado sua preparação, o pudim acabou grudando mais que o normal. Talvez neste caso, as formas de ferro com pintura anti-aderente seria mais adequado. Bolhas deram um aspecto não muito agradável. O caramelo se destacou bem como cobertura, dando ao pudim um aspecto bem próximo ao pudim tradicional. E finalmente graças ao amarelo da gema do ovo, a coloração também foi satisfatória.

Sabor e textura

Quanto à textura, o pudim apresentou uma característica bem próxima ao tradicional. No entanto, ele chegou a apresentar duas camadas distintas. Uma com textura mais suave, parecido com a textura da clara de ovo cozido, e outra mais esponjosa. Quanto ao sabor, devido à infeliz decisão em reduzir o açúcar pela metade, o pudim acabou virando quase um omelete. Conclusão: o pudim poderia ser considerado como um grande omelete doce.

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19 fevereiro 2006

A teoria do pudim - Parte 2


Os resultados abaixo descritos são produtos da imaginação do autor. Caso discorde dos resultados apresentados, entre em contato com o nosso setor de atendimento ao leitor UBSP.

O Teste

Todos os ingredientes serão submetidos ao cozinhamento em banho-maria. Banho-maria, cientificamente falando é o cozinhamento de algo à temperatura constante de aproximadamente 100 graus celsius, mantida pela temperatura de vaporização da água. O banho-maria é executado da seguinte forma:

Dentro de uma panela funda, coloca-se um pouco de água. Aqueça a panela até a água ferver. Neste instante, deve-se colocar um recipiente menor que a panela e que evite a entrada de água. dentro deste recipiente, é colocado a amostra.

A análise

Leite - Imagina-se que o leite não endureça ao colocarmos em 5 minutos de banho-maria. Portanto, a priori, não deve ter propriedades necessárias para formar um material coeso.

Açúcar - Após um tempo em banho-maria, a amostra de açúcar deve ficar um pouco mais "melada", e com a liquefação do vapor de água (ao menos deve haver um pouco), parte deve ficar diluido. O açúcar endurece quando retiramos a água da amostra, mas não deve ser o responsável pela propriedade coesiva do pudim.

Ovo - O ovo é cozido inteiro com a casca. Após um tempo, obtém-se um ovo cozido. O ovo, desprezando a casca, é constituído pela gema e clara. A gema em ovo cozido torna-se mais sólida. No entanto, ao aplicarmos um pequeno esforço sobre a amostra, a gema se desfaz apresentando uma consistência mais "farinhenta". Por outro lado, a clara, apresenta uma característica mais borrachuda. Ao cortarmos a amostra de clara, nota-se uma semelhança na textura em relação ao pudim.

Essência de baunilha - Desprezado nesta experiência

Dos resultados acima, podemos dizer que como a clara do ovo após o cozimento, apresenta uma característica mais semelhante ao do pudim. Portanto, a clara do ovo pode ser significativo na produção do pudim.

A próxima parte da teoria do pudim deve trazer a nova receita (para teste) do pudim com clara de ovo.

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18 fevereiro 2006

Comentários sobre comentários - no.2

CsC - no.1
Debora
"...qdo vc conseguir fazer o pudim voce posta e avisa pra eu poder fazer aqui em casa sem quebrar nada e sem desperdicar 200 ovos, 20 litros de leite e 1 panela de arroz? Qdo ficar na consistencia e sabor ideal vc avisa? thx desde ja =)"

Acho que você terá que esperar um pouquinho. A receita do pudim de panela de arroz na verdade foi idealizado para otimizar o consumo de ovos, que muitas vezes acabavam sobrando na minha geladeira. Considerando o fato que eu só consumo 6 ovos por mês, e que da última vez apenas quatro foram utilizados para o experimento, isso nos resulta em uma taxa de consumo em mais ou menos de 2 ensaios por mês. (dois ovos por pudim) Agora considerando que "A pesquisa é 99% erro", para uma tentativa com sucesso, serão necessários 100 ensaios. Considerando que até o momento já foram realizados apenas 3 ensaios, isso representa que restam 97 ensaios a serem realizados. Ou seja, só terei um pudim ideal daqui a mais ou menos 48 meses (4 anos). Mas nossos centros de pesquisas UBSP (Uma bota sem pé) estarão trabalhando à todo vapor para trazer aos nossos leitores uma receita que ao menos atende às normas mais rígidas da UBSP.

17 fevereiro 2006

A teoria do pudim - Parte 1

Devido aos sucessivos fracassos quanto a receita apresentada em Pudim de panela de arroz, mas graças à audiência do artigo, iniciaremos um novo tema a seu respeito. Neste post trataremos o assunto: A teoria do pudim.

Segundo o dicionário Cambridge, pudim (pudding em inglês) significa sobremesa leve feita de leite, açúcar, ovos e aroma, que é apreciado gelado.

Este é o caso do pudim de leite, muito apreciado na cozinha brasileira (pelo menos na minha casa é comida de festa). Existem vários tipos de pudim, entre eles: pudim de chocolate, pudim de manjar de côco, pudim de laranja, pudim de pão amanhecido e outros.

Neste artigo, iremos estudar somente o pudim de leite, considerado por mim o mais básico dentre os citados acima. A partir de uma busca na internet, descobri que existem duas receitas básicas de pudim de leite. Uma que encontrei no Brasil que se baseia em leite condensado. A outra japonesa, a base do receita é formada apenas por:leite, açúcar e gema de ovos.

Analisando os ingredientes, temos basicamente leite, açúcar e gema de ovos. O leite condensado será considerado como um produto baseado em leite e açucar, portanto excluído da lista de ingredientes. Considerando também a disponibilidade de ingredientes no mercado japonês, o leite condensado será desconsiderado por causa do seu alto preço.

Agora, tomando como base os fracassos obtidos até então, vejamos as suas causas.

Primeira vez: Recipiente errado. Tentei fazer em um vidro de geléia. O problema é que não pude constatar a consistência do pudim. O sabor estava normal. Sabor típico de um pudim de leite.

Segunda vez: Tentativa em fazer diretamente na panela da panela de arroz. Desastre total. Todo pudim ficou praticamente grudado na tampa da panela. O restante que ficou na panela ficou com uma aparência censurável. O sabor: extremamente doce.

Terceira tentativa: Em tigelinha de forno. Aparentemente todo procedimento foi atendido de acordo com a receita apresentada. Ao ficar pronto, tentei tirar da tigela. Nesse momento o pudim se desfez quase que completamente. Deste resultado podemos concluir a falta de consistência.

Tomando como base o último resultado, o único problema do produto final é a falta de consistência. Para solucionar este problema, vamos verificar os ingredientes enfatizando as suas consistências.

[Próximo]

16 fevereiro 2006

Links de amigos

Uma das grandes maravilhas da internet é a habilidade de trocarmos informações quase em tempo real. Agora, a publicação está nas mãos de muitos de forma fácil e democrática. Um meio de trocar essas informações é através do blog. Blog, ao que parece significa "Broadcast log". Um termo ainda não incluso em muitos dicionários. Ele funciona como uma espécie de diário, mas que é aberto ao público. Através deste, pessoas do mundo inteiro podem compartilhar suas experiências, seus sentimentos, seus conhecimentos com todos.

A UBSP (Uma bota sem pé) entra nessa nova onda e agora inclui links para os mais interessantes blogs desse universo global.

Tachibana san...takkyuubin deeeesu!: O diário de uma nova família japonesa (e ainda se dizem brasileiros... tsc tsc tsc) com uma filhinha pra lá de mimada, mas muito bem amada.

Kimura in USA: Conta as aventuras de um jovem advogado que largou toda estabilidade que podia ter no Brasil para viver uma grande aventura nos Estados Unidos. Sempre vivendo no limite.

Pictures of our life: A história do rei das pêras japonesas que resolve fazer pós-graduação no Japão. Mais tarde a página se tornou em um dos maiores hits da net com a sua love story.

Os links estão postados na margem direita do blog. Divirtam-se

Cheirando a própria bota - Capítulo Um

A felicidade tem um sabor muito especial dependendo da razão. Pais que ficam contentes quando vê um filho conquistando a vaga em uma grande universidade. Felicidade que é obtida com um simples presente de uma pessoa especial. Felicidade de algo que a gente conquista com muito esforço. A grande verdade é que toda felicidade não é simples de conquistar. Alguns dizem que a gente pode ficar feliz com algumas coisas simples, mas é preciso trabalhar muito para saber valorizar esses pequenos fatos. Parece que o preço da felicidade não é nada barato. Mas talvez por causa disso, ela seja tão especial.

A grande chave aqui é como conquistar essa felicidade. Podemos citar elementos básicos para essa jornada: motivação, dedicação, força de vontade, amor, bom senso, biscoito de maizena... Ops! Mas não podemos negar que muitos de nós já vimos essas palavras, mas no entanto muitos continuam infelizes. O problema? O problema principal talvez seja em como juntar todas essas peças. Isso infelizmente não tem receita pronta, pois depende de cada um. Talvez a melhor coisa que a gente possa fazer é conhecer as histórias de pessoas que conquistaram suas felicidades. Talvez isso já sirva de motivação. Espero poder juntar boas histórias para usá-los como exemplo.

Dedicação? Esse não tem jeito, a gente precisa treinar. A melhor forma de treinar é fazer algo que a gente goste. No meu caso, me lembro que quando era um "tampinha" (apelido carinhosamente dado a mim por uma pessoa muito especial), ficava hipnotizado com as minhas brincadeiras. E acabava me esquecendo do resto do mundo. O encanto só terminava quando ouvia a minha mãe dizer carinhosamente: "É a última vez que vou te chamar pra jantar!!!!Venha logo comer!" Essa hipnoze é muito importante. Talvez seja por isso que empresas valorizam as pessoas que mantêm um hobby, pois essas pessoas ainda conseguem ficar "hipnotizadas".

Força de vontade. Fazer algo que não gostamos. Acho que quanto mais crescemos, mais mulas ficamos ao nos depararmos com uma dificuldade ou algo digamos... chato na nossa frente. E agora José? Acredito que a gente precise ter em mente sempre o objetivo final. Se nos deparamos com essa dificuldade, é porque estamos em busca do nosso objetivo. Imagine, passar por todas essas dificuldades e assim conseguirmos chegar no objetivo final. Não seria fantástica a sensação nesse momento?

Amor.
"O amor é o fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer."
Grande Camões, maravilhosamente chupinhado pelo Renato Russo. Bom, mas é um pouco complicado. Talvez se simplificarmos o seu significado, poderia ficar melhor. Aliás, pra que definir algo que só se sente? Nada a ver com o tema do post, né? Mas a mensagem aqui é: VAMOS PARAR DE COMPLICAR!

Bom senso.
Talvez isso seja um dos grandes aprendizados das nossas vidas. Chegar a ponto de decidir quando algo é bom ou mal. Talvez passemos uma vida inteira sem concluir o que de fato é bom ou mal. Mas é algo que precisamos todos os dias, desde o nosso nascimento até a nossa morte. Bom senso. Um tema fantástico para ser explorado pois nele estão muitos mistérios. By the way, vamos ao menos tentar praticar o bem.

E finalmente o biscoito de maizena. "HAHAHA"? É o que muita gente crescida vê esse biscoito, mas imagine uma criança recém vinda ao nosso mundo. Quantas dúvidas e questões ela poderia trazer? E o mais importante, seríamos capazes de responder todas essas perguntas?


[Início][Próximo]

Comentários sobre comentários - no.1

Agradeço a audiência da Bota sem Pé (e a priori sem cabeça).

IMPORTANTE

As experiências citadas neste blog não devem ser praticadas! Elas poderão provocar sérios acidentes ao leitor, perdas completas de utensílios domésticos entre outros.

Pudim de panela de arroz
Debora:
Sobre a "colherada chinesa".
Bom, como deve ter visto, a linguagem utilizada não faz parte das normas internacional, brasileira, e muito menos japonesa de culinária. A receita foi escrita de caráter pessoal. Mas posso esclarecer o linguajar xulo aqui utilizado. "Colherada chinesa", de acordo com o dicionário Botânico (referente a Bota) se refere à colher de sopa usado em pratos chineses. Aquele com o fundo reto e que quando você o utiliza, faz aquele barulhinho: brurururururur....ao chupá-lo.

O professor
Ryu:
Muito interessante o seu comentário. Se você diz que pesquisa é 99% erro, se associarmos a receita de pudim aqui descrito neste blog, significa que poderei errar até 99 vezes para conseguir um pudim ideal. (Er... 97 vezes, as duas primeiras vezes foram um drama.) Significa que poderei desperdiçar até 20 litros de leite, ou 200 ovos para conseguir o meu pudim! Talvez seja interessante fazer um estudo de custos ao iniciar o projeto. Já considerando a Lei de Murphy, talvez o meu pudim só consiga ficar pronto na centésima primeira vez.
Sobre você estar aprendendo as regras e o jogo já estar em andamento, sugiro que deixe as regras e vá jogando até o juiz apitar. Quando isso ocorrer, não vá brigar com o juiz e aproveite o tempo para revisar as regras. Isso se chama otimização do tempo. Use o tempo de jogo somente para ganhar.
Ou melhor, vá sim falar com o juiz! Tire satisfação com ele e ao mesmo tempo aprenda as regras. Afinal, é ele quem controla o tempo. Assim você acaba não precisando ler aquela coisa chata de regras e poderá jogar de acordo com o limite de conhecimento do juiz. Afinal, quem disse que ele realmente sabe de todas as regras?

13 fevereiro 2006

O professor

Professor é aquela pessoa que ensina, nos instrui, nos repassa conhecimentos de outras pessoas, de outras épocas. É a encarnação da sabedoria.

Hoje, uma dessas representações da sabedoria foi simplesmente um grande mestre. Mestre no sentido se repassar uma sabedoria única. Algo que somente ele poderia ensinar.

Atualmente passo por várias mudanças na minha vida. Estou a beira de algo que não sei qual será o destino. Posso merecer o céu ou o inferno, e na beira desse desconhecido, ele me ajuda. Passarei por uma defesa de doutorado. Algo que até uns minutos atrás não havia confiança no meu trabalho. Confesso que estava muito inseguro. O professor então diz que a audiência sabe muito menos que você. Portanto, é preciso impor o que sabe sem demonstrar fraqueza. Defesa de doutorado é o que a própria palavra diz. Defender. Defender a você mesmo. Saber se defender e em alguns casos até contra atacar.

Saí da sala do professor como se fosse outro, o velho Bota de sempre.

11 fevereiro 2006

Cheirando a própria bota - epílogo

Parecia estranho quando se ouvia alguém se perguntar:"Qual é o sentido da vida?". Parecia que a pessoa que fazia essa pergunta não tinha sonhos, desejos ou objetivos na vida. Tanta coisa para se fazer lá fora!

Pois é. O problema parece que eu me encontro nessa situação. As vezes eu me pergunto essa mesma questão e não me sinto confiante em respondê-la. Ela se tornou em uma questão incômoda... Mas por quê? Desde quando essa pergunta se tornou em uma pedra na minha bota? Quando foi essa transformação que eu não havia reparado? E agora? Como responder essa pergunta?

Para não dizer que não fiz nada, tentei levantar algumas hipóteses que acho que poderiam me levar a resposta que procuro:

1.Felicidade. É uma palavra que resume tudo que todos gostariam. No entanto, não se passa apenas de um resultado. A felicidade é o resultado de um longo processo, que varia de pessoa para pessoa e para alguns pode ser alcançado mais facilmente que outros. Falta justiça? Não sei, afinal todos nascem de uma forma diferente. De pais diferentes, em diferentes lugares, compostos por diferentes proteínas... Ou seja, talvez a melhor questão seria: Como alcançar a felicidade?

2.Saúde. Acho que é o mais fácil de entender. Apesar da medicina ainda não estar 100% dominada, temos uma breve noção do que é melhor para o nosso corpo. Saúde espiritual? O que é isso? Talvez seja algo muito importante, mas nós simplesmente não sabemos como lidar com ela.

3.Amor. Acho que é o mais instável de todos, pois depende do nosso amor e do amor da pessoa amada. Amor é algo muito complicado, no meu ponto de vista. O que podemos fazer com ele? Acho que precisamos saber cuidar da nossa parte. Se nós amamos, devemos cultivar ele da melhor forma possível de tal forma que a pessoa amada tenha uma pessoa em quem confiar. Apologia ao amor unilateral? Não, não, não... Só estou querendo dizer que a culpa nunca é somente da pessoa quem a gente ama. Mas uma coisa é certa: se cuidarmos mal do nosso próprio amor, isso sim machuca muita gente, inclusive a pessoa amada e a nós mesmos.

4.Amizade, família, etc acho que são subgrupos dos termos acima citados. Sim, acho que precisamos dos três.

Ok, por enquanto podemos dizer que o sentido da vida é encontrar a nossa felicidade, saber cuidar da nossa saúde e amar e ser amado... Faz sentido, mas algo está faltando. Vamos começar pela felicidade: Como alcançá-la? Como podemos ser felizes? Bom, uma coisa que me deixa feliz, é poder ajudar as pessoas que amamos. O problema é que nem sempre aparecem pessoas que precisem da sua ajuda. Logo, talvez não seja o principal. A felicidade deve vir de algo que depende de nós mesmos. Sendo felizes, acho que poderíamos ajudar as outras pessoas e assim ficamos mais felizes ainda! Opa! Uma corrente! Mas como encontrar a felicidade sozinho? Outra coisa que me deixa feliz são as pequenas conquistas do dia-a-dia. Passar um dia perfeito, acordando cedo, fazendo tudo conforme o planejado, falar com a namorada no final do dia e poder dormir na hora. Mas se isso se repetir, perdemos o brilho dessa felicidade. A felicidade deve então depender de eventos aleatórios, assim como encontrar alguém que precise da nossa ajuda. Meu Deus! Que complicação!Talvez a gente alcance a felicidade aumentando as chances de ser feliz.

...ALCANÇAR A FELICIDADE AUMENTANDO AS CHANCES DE SER FELIZ...

Aumentar as chances não significa necessariamente ficar feliz no momento que fizer algo. Ele funciona como um processo de tentativa e erro. Você executa um processo e verifica o resultado. Se bem sucedido, você conquista a felicidade, caso contrário, teria que tentar novamente ou tentar outro processo. Teríamos sempre uma chance de ser felizes? Acho que uma vez que você tenha como completar um sistema de tentativa e erro, onde você pode tentar algo e ver o resultado nos mostra claramente que podemos ser felizes. O problema é saber identificar os meios de aumentar as chances de sermos felizes. Em que direção a gente poderia ir para alcançar a felicidade? Como tomar uma decisão?...

SONHOS???

O que são sonhos. Desconsiderando o sonho que a gente tem enquanto dormimos, sonho aqui é tratado como objetivo, um desejo. O que nós queremos? Outra pergunta ampla. A resposta varia de um simples bombom de chocolate até a paz mundial. Talvez na vida tenhamos que determinar sonhos, por mais bobos que possam parecer. Se você quer um bombom de chocolate, vá atrás e consiga um pouco de felicidade. Opa! As coisas estão fazendo sentido. Mas mesmo assim continuo cheirando a minha bota... Acho que não sei qual é o meu sonho, talvez eu não tenha sonhos... ou eu acredito que os meus sonhos sejam impossíveis.

Problemas: me deixam cego e me fazem com que eu deixe de sonhar. Talvez um sonho seria, resolver esses problemas... YES! É isso! Enquanto eu não resolvê-los, não terei como sonhar de novo! Vamos resolver os problemas então.

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24 janeiro 2006

Steak de frango congelado

Ingredientes:

-2 peitos de frango
-farinha de trigo
-tempero para frango

Modo de preparo:

Um dos meus grandes problemas é o tempo que gasto para cozinhar. Por isso tentei inventar um jeito de diminuir o tempo de preparo durante a semana. Solução encontrada: CONGELAR! Pegue os peitos de frango e corte em fatias mais finas. Eu corto em três. Tempere a gosto e reserve. Como a minha frigideira não é lá essas coisas, tudo que eu frito acaba grudando, mesmo sendo um teflon. Então resolvi usar farinha mesmo. Nada complicado, basta pegar as fatias de frango e cobri-las de farinha. Depois desse processo que suja boa parte da sua cozinha, basta fritá-los. É incrível como eles não grudam na panela. Depois de fritos, reserve-os. Quando esfriarem, coloque-os em sacos plásticos limpos para guardá-los no congelador.

Modo de cozinhar:

Para apreciá-los, basta colocar uma fatia (sem o plástico) no forninho elétrico por três minutos. Pimba! Estarão prontos para comer.

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Comentários do Pudim de panela de arroz

Acho que coloquei muita água na panela e o pudim não endureceu como deveria. Mas o sabor estava muito bom. Mais um pouco e estarei chegando ao ponto certo.

Pudim de panela de arroz

Ingredientes:

Caramelo

-1 colherada chinesa de açucar
-3 colheres de sopa de água

Pudim

-200ml de leite
-2 colheradas chinesas de açucar
-2 esguichadas de essência de baunilha
-2 gemas de ovo tamanho LL

Modo de Preparo

Lave toda a louça antes de começar. Pelo menos tente lavar aquela panela de pressão que está na pia faz uma semana. Respire fundo e pegue aquele copo de farinha com aquelas marquinhas de CC. Parece que CC equivale a ml. Coloque o leite no copo e junte com as gemas e açucar. Dê as duas esguichadas de essência de baunilha e reserve o copo.

Vamos ao que interessa. Fazer o caramelo. Be aware! O negócio perfuma toda cozinha, principalmente a minha que é praticamente um corredor. Junte o açucar e as colheres de água na panela e deixe esquentar. A mistura vai ficando aos poucos mais densa. Vai borbulhando e o tal cheiro de caramelo começa a subir. Seja forte, continue mexendo até começar a dourar. Dourando um pouco... OPA! Abaixe o fogo e vai misturando até chegar a coloração típica de caramelo. Cuidado que a transformação é rápida! Chegando no ponto, RÁPIDO! RÁPIDO! Coloque na tigelinha do pudim! O quê?? Não estava preparado?? Rápido que o caramelo endurece rápido! Conseguiu? Jóia... Agora, arruma um pouco a bagunça e vamos começar a fazer o grosso do pudim. Parece ser fácil. Bota todos os ingredientes na panela, naquela mesma onde você fez o caramelo. O incrível é que você além de fazer o pudim, você limpa aquele caramelo que estava todo grudado na panela. Então, ponha no fogo e vai mexendo até sentir todo açucar derreter. Como vai saber se derreteu ou não? Mistério... Pronto? Agora ponha a mistura no potinho do pudim onde você colocou o caramelo. Pronto? Agora coloque na panela de arroz, o famoso DENKIGAMA! Ponha um pouco de água, um terço da altura do potinho ou menos... Ligue a panela, pimba! Reze...