25 fevereiro 2006

Comentários sobre comentários - no.3

CsC - no. 2
Lirian Mina
"Beto!!!!
Novo blogueiro na area... depois de varios anos no Japao finalmente resolveste compartilhar tuas historias????"

Er... nao são exatamente minhas histórias. Sabe aquela bota velha que você nunca chegou a lavar e então de repente você resolve cheirá-la? Pois é, esse blog é o resultado disso. Obrigado pela audiência.

A teoria do pudim - Parte 3
Ryu
"Eh Bota, vou preferir "A teoria do pudim - Parte 2". Ficou mais bonitinho."
Pois é Ryu, mas as aparências se enganam. A imagem pode ser pouco atraente, mas por causa da falta de açúcar, o pudim ficou beeem pior do que a foto mostra. A parte 4, previsto para ser o último da série promete não promete ser mais bonito, pois neste artigo enfatizamos a otimização do processo de produção do pudim. Mas o sabor não será negligenciado.

22 fevereiro 2006

A teoria do pudim - Parte 3

Teste número 4

Caramelo

-1 colherada chinesa de açúcar
-3 colheres de sopa de água

Pudim

-200ml de leite
-1 colherada chinesa de açúcar
-2 esguichadas de essência de baunilha
-2 ovos tamanho LL

Nota-se que neste teste, a quantidade de açúcar no pudim foi reduzido de duas colheres para 1 colher. Tal decisão foi tomada com o objetivo de reduzir a quantidade de açúcar no pudim. O modo de preparo continua o mesmo. No entanto, na panela de arroz, foram colocadas 100ml de água.

Resultados



O pudim apresentou uma boa consistência, ficando "durinho". Devido ao recipiente de vidro usado sua preparação, o pudim acabou grudando mais que o normal. Talvez neste caso, as formas de ferro com pintura anti-aderente seria mais adequado. Bolhas deram um aspecto não muito agradável. O caramelo se destacou bem como cobertura, dando ao pudim um aspecto bem próximo ao pudim tradicional. E finalmente graças ao amarelo da gema do ovo, a coloração também foi satisfatória.

Sabor e textura

Quanto à textura, o pudim apresentou uma característica bem próxima ao tradicional. No entanto, ele chegou a apresentar duas camadas distintas. Uma com textura mais suave, parecido com a textura da clara de ovo cozido, e outra mais esponjosa. Quanto ao sabor, devido à infeliz decisão em reduzir o açúcar pela metade, o pudim acabou virando quase um omelete. Conclusão: o pudim poderia ser considerado como um grande omelete doce.

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19 fevereiro 2006

A teoria do pudim - Parte 2


Os resultados abaixo descritos são produtos da imaginação do autor. Caso discorde dos resultados apresentados, entre em contato com o nosso setor de atendimento ao leitor UBSP.

O Teste

Todos os ingredientes serão submetidos ao cozinhamento em banho-maria. Banho-maria, cientificamente falando é o cozinhamento de algo à temperatura constante de aproximadamente 100 graus celsius, mantida pela temperatura de vaporização da água. O banho-maria é executado da seguinte forma:

Dentro de uma panela funda, coloca-se um pouco de água. Aqueça a panela até a água ferver. Neste instante, deve-se colocar um recipiente menor que a panela e que evite a entrada de água. dentro deste recipiente, é colocado a amostra.

A análise

Leite - Imagina-se que o leite não endureça ao colocarmos em 5 minutos de banho-maria. Portanto, a priori, não deve ter propriedades necessárias para formar um material coeso.

Açúcar - Após um tempo em banho-maria, a amostra de açúcar deve ficar um pouco mais "melada", e com a liquefação do vapor de água (ao menos deve haver um pouco), parte deve ficar diluido. O açúcar endurece quando retiramos a água da amostra, mas não deve ser o responsável pela propriedade coesiva do pudim.

Ovo - O ovo é cozido inteiro com a casca. Após um tempo, obtém-se um ovo cozido. O ovo, desprezando a casca, é constituído pela gema e clara. A gema em ovo cozido torna-se mais sólida. No entanto, ao aplicarmos um pequeno esforço sobre a amostra, a gema se desfaz apresentando uma consistência mais "farinhenta". Por outro lado, a clara, apresenta uma característica mais borrachuda. Ao cortarmos a amostra de clara, nota-se uma semelhança na textura em relação ao pudim.

Essência de baunilha - Desprezado nesta experiência

Dos resultados acima, podemos dizer que como a clara do ovo após o cozimento, apresenta uma característica mais semelhante ao do pudim. Portanto, a clara do ovo pode ser significativo na produção do pudim.

A próxima parte da teoria do pudim deve trazer a nova receita (para teste) do pudim com clara de ovo.

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18 fevereiro 2006

Comentários sobre comentários - no.2

CsC - no.1
Debora
"...qdo vc conseguir fazer o pudim voce posta e avisa pra eu poder fazer aqui em casa sem quebrar nada e sem desperdicar 200 ovos, 20 litros de leite e 1 panela de arroz? Qdo ficar na consistencia e sabor ideal vc avisa? thx desde ja =)"

Acho que você terá que esperar um pouquinho. A receita do pudim de panela de arroz na verdade foi idealizado para otimizar o consumo de ovos, que muitas vezes acabavam sobrando na minha geladeira. Considerando o fato que eu só consumo 6 ovos por mês, e que da última vez apenas quatro foram utilizados para o experimento, isso nos resulta em uma taxa de consumo em mais ou menos de 2 ensaios por mês. (dois ovos por pudim) Agora considerando que "A pesquisa é 99% erro", para uma tentativa com sucesso, serão necessários 100 ensaios. Considerando que até o momento já foram realizados apenas 3 ensaios, isso representa que restam 97 ensaios a serem realizados. Ou seja, só terei um pudim ideal daqui a mais ou menos 48 meses (4 anos). Mas nossos centros de pesquisas UBSP (Uma bota sem pé) estarão trabalhando à todo vapor para trazer aos nossos leitores uma receita que ao menos atende às normas mais rígidas da UBSP.

17 fevereiro 2006

A teoria do pudim - Parte 1

Devido aos sucessivos fracassos quanto a receita apresentada em Pudim de panela de arroz, mas graças à audiência do artigo, iniciaremos um novo tema a seu respeito. Neste post trataremos o assunto: A teoria do pudim.

Segundo o dicionário Cambridge, pudim (pudding em inglês) significa sobremesa leve feita de leite, açúcar, ovos e aroma, que é apreciado gelado.

Este é o caso do pudim de leite, muito apreciado na cozinha brasileira (pelo menos na minha casa é comida de festa). Existem vários tipos de pudim, entre eles: pudim de chocolate, pudim de manjar de côco, pudim de laranja, pudim de pão amanhecido e outros.

Neste artigo, iremos estudar somente o pudim de leite, considerado por mim o mais básico dentre os citados acima. A partir de uma busca na internet, descobri que existem duas receitas básicas de pudim de leite. Uma que encontrei no Brasil que se baseia em leite condensado. A outra japonesa, a base do receita é formada apenas por:leite, açúcar e gema de ovos.

Analisando os ingredientes, temos basicamente leite, açúcar e gema de ovos. O leite condensado será considerado como um produto baseado em leite e açucar, portanto excluído da lista de ingredientes. Considerando também a disponibilidade de ingredientes no mercado japonês, o leite condensado será desconsiderado por causa do seu alto preço.

Agora, tomando como base os fracassos obtidos até então, vejamos as suas causas.

Primeira vez: Recipiente errado. Tentei fazer em um vidro de geléia. O problema é que não pude constatar a consistência do pudim. O sabor estava normal. Sabor típico de um pudim de leite.

Segunda vez: Tentativa em fazer diretamente na panela da panela de arroz. Desastre total. Todo pudim ficou praticamente grudado na tampa da panela. O restante que ficou na panela ficou com uma aparência censurável. O sabor: extremamente doce.

Terceira tentativa: Em tigelinha de forno. Aparentemente todo procedimento foi atendido de acordo com a receita apresentada. Ao ficar pronto, tentei tirar da tigela. Nesse momento o pudim se desfez quase que completamente. Deste resultado podemos concluir a falta de consistência.

Tomando como base o último resultado, o único problema do produto final é a falta de consistência. Para solucionar este problema, vamos verificar os ingredientes enfatizando as suas consistências.

[Próximo]

16 fevereiro 2006

Links de amigos

Uma das grandes maravilhas da internet é a habilidade de trocarmos informações quase em tempo real. Agora, a publicação está nas mãos de muitos de forma fácil e democrática. Um meio de trocar essas informações é através do blog. Blog, ao que parece significa "Broadcast log". Um termo ainda não incluso em muitos dicionários. Ele funciona como uma espécie de diário, mas que é aberto ao público. Através deste, pessoas do mundo inteiro podem compartilhar suas experiências, seus sentimentos, seus conhecimentos com todos.

A UBSP (Uma bota sem pé) entra nessa nova onda e agora inclui links para os mais interessantes blogs desse universo global.

Tachibana san...takkyuubin deeeesu!: O diário de uma nova família japonesa (e ainda se dizem brasileiros... tsc tsc tsc) com uma filhinha pra lá de mimada, mas muito bem amada.

Kimura in USA: Conta as aventuras de um jovem advogado que largou toda estabilidade que podia ter no Brasil para viver uma grande aventura nos Estados Unidos. Sempre vivendo no limite.

Pictures of our life: A história do rei das pêras japonesas que resolve fazer pós-graduação no Japão. Mais tarde a página se tornou em um dos maiores hits da net com a sua love story.

Os links estão postados na margem direita do blog. Divirtam-se

Cheirando a própria bota - Capítulo Um

A felicidade tem um sabor muito especial dependendo da razão. Pais que ficam contentes quando vê um filho conquistando a vaga em uma grande universidade. Felicidade que é obtida com um simples presente de uma pessoa especial. Felicidade de algo que a gente conquista com muito esforço. A grande verdade é que toda felicidade não é simples de conquistar. Alguns dizem que a gente pode ficar feliz com algumas coisas simples, mas é preciso trabalhar muito para saber valorizar esses pequenos fatos. Parece que o preço da felicidade não é nada barato. Mas talvez por causa disso, ela seja tão especial.

A grande chave aqui é como conquistar essa felicidade. Podemos citar elementos básicos para essa jornada: motivação, dedicação, força de vontade, amor, bom senso, biscoito de maizena... Ops! Mas não podemos negar que muitos de nós já vimos essas palavras, mas no entanto muitos continuam infelizes. O problema? O problema principal talvez seja em como juntar todas essas peças. Isso infelizmente não tem receita pronta, pois depende de cada um. Talvez a melhor coisa que a gente possa fazer é conhecer as histórias de pessoas que conquistaram suas felicidades. Talvez isso já sirva de motivação. Espero poder juntar boas histórias para usá-los como exemplo.

Dedicação? Esse não tem jeito, a gente precisa treinar. A melhor forma de treinar é fazer algo que a gente goste. No meu caso, me lembro que quando era um "tampinha" (apelido carinhosamente dado a mim por uma pessoa muito especial), ficava hipnotizado com as minhas brincadeiras. E acabava me esquecendo do resto do mundo. O encanto só terminava quando ouvia a minha mãe dizer carinhosamente: "É a última vez que vou te chamar pra jantar!!!!Venha logo comer!" Essa hipnoze é muito importante. Talvez seja por isso que empresas valorizam as pessoas que mantêm um hobby, pois essas pessoas ainda conseguem ficar "hipnotizadas".

Força de vontade. Fazer algo que não gostamos. Acho que quanto mais crescemos, mais mulas ficamos ao nos depararmos com uma dificuldade ou algo digamos... chato na nossa frente. E agora José? Acredito que a gente precise ter em mente sempre o objetivo final. Se nos deparamos com essa dificuldade, é porque estamos em busca do nosso objetivo. Imagine, passar por todas essas dificuldades e assim conseguirmos chegar no objetivo final. Não seria fantástica a sensação nesse momento?

Amor.
"O amor é o fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer."
Grande Camões, maravilhosamente chupinhado pelo Renato Russo. Bom, mas é um pouco complicado. Talvez se simplificarmos o seu significado, poderia ficar melhor. Aliás, pra que definir algo que só se sente? Nada a ver com o tema do post, né? Mas a mensagem aqui é: VAMOS PARAR DE COMPLICAR!

Bom senso.
Talvez isso seja um dos grandes aprendizados das nossas vidas. Chegar a ponto de decidir quando algo é bom ou mal. Talvez passemos uma vida inteira sem concluir o que de fato é bom ou mal. Mas é algo que precisamos todos os dias, desde o nosso nascimento até a nossa morte. Bom senso. Um tema fantástico para ser explorado pois nele estão muitos mistérios. By the way, vamos ao menos tentar praticar o bem.

E finalmente o biscoito de maizena. "HAHAHA"? É o que muita gente crescida vê esse biscoito, mas imagine uma criança recém vinda ao nosso mundo. Quantas dúvidas e questões ela poderia trazer? E o mais importante, seríamos capazes de responder todas essas perguntas?


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Comentários sobre comentários - no.1

Agradeço a audiência da Bota sem Pé (e a priori sem cabeça).

IMPORTANTE

As experiências citadas neste blog não devem ser praticadas! Elas poderão provocar sérios acidentes ao leitor, perdas completas de utensílios domésticos entre outros.

Pudim de panela de arroz
Debora:
Sobre a "colherada chinesa".
Bom, como deve ter visto, a linguagem utilizada não faz parte das normas internacional, brasileira, e muito menos japonesa de culinária. A receita foi escrita de caráter pessoal. Mas posso esclarecer o linguajar xulo aqui utilizado. "Colherada chinesa", de acordo com o dicionário Botânico (referente a Bota) se refere à colher de sopa usado em pratos chineses. Aquele com o fundo reto e que quando você o utiliza, faz aquele barulhinho: brurururururur....ao chupá-lo.

O professor
Ryu:
Muito interessante o seu comentário. Se você diz que pesquisa é 99% erro, se associarmos a receita de pudim aqui descrito neste blog, significa que poderei errar até 99 vezes para conseguir um pudim ideal. (Er... 97 vezes, as duas primeiras vezes foram um drama.) Significa que poderei desperdiçar até 20 litros de leite, ou 200 ovos para conseguir o meu pudim! Talvez seja interessante fazer um estudo de custos ao iniciar o projeto. Já considerando a Lei de Murphy, talvez o meu pudim só consiga ficar pronto na centésima primeira vez.
Sobre você estar aprendendo as regras e o jogo já estar em andamento, sugiro que deixe as regras e vá jogando até o juiz apitar. Quando isso ocorrer, não vá brigar com o juiz e aproveite o tempo para revisar as regras. Isso se chama otimização do tempo. Use o tempo de jogo somente para ganhar.
Ou melhor, vá sim falar com o juiz! Tire satisfação com ele e ao mesmo tempo aprenda as regras. Afinal, é ele quem controla o tempo. Assim você acaba não precisando ler aquela coisa chata de regras e poderá jogar de acordo com o limite de conhecimento do juiz. Afinal, quem disse que ele realmente sabe de todas as regras?

13 fevereiro 2006

O professor

Professor é aquela pessoa que ensina, nos instrui, nos repassa conhecimentos de outras pessoas, de outras épocas. É a encarnação da sabedoria.

Hoje, uma dessas representações da sabedoria foi simplesmente um grande mestre. Mestre no sentido se repassar uma sabedoria única. Algo que somente ele poderia ensinar.

Atualmente passo por várias mudanças na minha vida. Estou a beira de algo que não sei qual será o destino. Posso merecer o céu ou o inferno, e na beira desse desconhecido, ele me ajuda. Passarei por uma defesa de doutorado. Algo que até uns minutos atrás não havia confiança no meu trabalho. Confesso que estava muito inseguro. O professor então diz que a audiência sabe muito menos que você. Portanto, é preciso impor o que sabe sem demonstrar fraqueza. Defesa de doutorado é o que a própria palavra diz. Defender. Defender a você mesmo. Saber se defender e em alguns casos até contra atacar.

Saí da sala do professor como se fosse outro, o velho Bota de sempre.

11 fevereiro 2006

Cheirando a própria bota - epílogo

Parecia estranho quando se ouvia alguém se perguntar:"Qual é o sentido da vida?". Parecia que a pessoa que fazia essa pergunta não tinha sonhos, desejos ou objetivos na vida. Tanta coisa para se fazer lá fora!

Pois é. O problema parece que eu me encontro nessa situação. As vezes eu me pergunto essa mesma questão e não me sinto confiante em respondê-la. Ela se tornou em uma questão incômoda... Mas por quê? Desde quando essa pergunta se tornou em uma pedra na minha bota? Quando foi essa transformação que eu não havia reparado? E agora? Como responder essa pergunta?

Para não dizer que não fiz nada, tentei levantar algumas hipóteses que acho que poderiam me levar a resposta que procuro:

1.Felicidade. É uma palavra que resume tudo que todos gostariam. No entanto, não se passa apenas de um resultado. A felicidade é o resultado de um longo processo, que varia de pessoa para pessoa e para alguns pode ser alcançado mais facilmente que outros. Falta justiça? Não sei, afinal todos nascem de uma forma diferente. De pais diferentes, em diferentes lugares, compostos por diferentes proteínas... Ou seja, talvez a melhor questão seria: Como alcançar a felicidade?

2.Saúde. Acho que é o mais fácil de entender. Apesar da medicina ainda não estar 100% dominada, temos uma breve noção do que é melhor para o nosso corpo. Saúde espiritual? O que é isso? Talvez seja algo muito importante, mas nós simplesmente não sabemos como lidar com ela.

3.Amor. Acho que é o mais instável de todos, pois depende do nosso amor e do amor da pessoa amada. Amor é algo muito complicado, no meu ponto de vista. O que podemos fazer com ele? Acho que precisamos saber cuidar da nossa parte. Se nós amamos, devemos cultivar ele da melhor forma possível de tal forma que a pessoa amada tenha uma pessoa em quem confiar. Apologia ao amor unilateral? Não, não, não... Só estou querendo dizer que a culpa nunca é somente da pessoa quem a gente ama. Mas uma coisa é certa: se cuidarmos mal do nosso próprio amor, isso sim machuca muita gente, inclusive a pessoa amada e a nós mesmos.

4.Amizade, família, etc acho que são subgrupos dos termos acima citados. Sim, acho que precisamos dos três.

Ok, por enquanto podemos dizer que o sentido da vida é encontrar a nossa felicidade, saber cuidar da nossa saúde e amar e ser amado... Faz sentido, mas algo está faltando. Vamos começar pela felicidade: Como alcançá-la? Como podemos ser felizes? Bom, uma coisa que me deixa feliz, é poder ajudar as pessoas que amamos. O problema é que nem sempre aparecem pessoas que precisem da sua ajuda. Logo, talvez não seja o principal. A felicidade deve vir de algo que depende de nós mesmos. Sendo felizes, acho que poderíamos ajudar as outras pessoas e assim ficamos mais felizes ainda! Opa! Uma corrente! Mas como encontrar a felicidade sozinho? Outra coisa que me deixa feliz são as pequenas conquistas do dia-a-dia. Passar um dia perfeito, acordando cedo, fazendo tudo conforme o planejado, falar com a namorada no final do dia e poder dormir na hora. Mas se isso se repetir, perdemos o brilho dessa felicidade. A felicidade deve então depender de eventos aleatórios, assim como encontrar alguém que precise da nossa ajuda. Meu Deus! Que complicação!Talvez a gente alcance a felicidade aumentando as chances de ser feliz.

...ALCANÇAR A FELICIDADE AUMENTANDO AS CHANCES DE SER FELIZ...

Aumentar as chances não significa necessariamente ficar feliz no momento que fizer algo. Ele funciona como um processo de tentativa e erro. Você executa um processo e verifica o resultado. Se bem sucedido, você conquista a felicidade, caso contrário, teria que tentar novamente ou tentar outro processo. Teríamos sempre uma chance de ser felizes? Acho que uma vez que você tenha como completar um sistema de tentativa e erro, onde você pode tentar algo e ver o resultado nos mostra claramente que podemos ser felizes. O problema é saber identificar os meios de aumentar as chances de sermos felizes. Em que direção a gente poderia ir para alcançar a felicidade? Como tomar uma decisão?...

SONHOS???

O que são sonhos. Desconsiderando o sonho que a gente tem enquanto dormimos, sonho aqui é tratado como objetivo, um desejo. O que nós queremos? Outra pergunta ampla. A resposta varia de um simples bombom de chocolate até a paz mundial. Talvez na vida tenhamos que determinar sonhos, por mais bobos que possam parecer. Se você quer um bombom de chocolate, vá atrás e consiga um pouco de felicidade. Opa! As coisas estão fazendo sentido. Mas mesmo assim continuo cheirando a minha bota... Acho que não sei qual é o meu sonho, talvez eu não tenha sonhos... ou eu acredito que os meus sonhos sejam impossíveis.

Problemas: me deixam cego e me fazem com que eu deixe de sonhar. Talvez um sonho seria, resolver esses problemas... YES! É isso! Enquanto eu não resolvê-los, não terei como sonhar de novo! Vamos resolver os problemas então.

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