19 dezembro 2012

Pensamentos

A vida...

Simplesmente a arte como deve ser

A arte da vida

Detalhada nos mínimos detalhes, com diversos tipos de tristezas, alegrias, dores e sorrisos. Há também detalhes em tédio de todos os tipos. Uns com queixas, outros com silêncio. Queixas nascidas da intolerância do seu próprio ser do mundo que vive. Silêncios que vem do mais profundo arrependimento. Amor? Ahh... Amor é tudo que nos motiva, nos dá movimento, nos tira de um ponto para um novo lugar, seja ela agradável ou não. O amor faz acontecer.

Dor. Essa dor no peito vinda das profundezas da alma, que invade todo o seu ser. O medo, que corrói e nos trava, diferentemente do amor. Amor ou medo? Tanto um como o outro pode nos machucar, nos dar prazer. Parece então que o amor e o medo são antagônicos como queijo e goiabada.

No final das contas, eu prefiro o amor. Mas o medo me domina. Portanto, não saio do lugar. Fico inerte, vendo a vida passar.

11 dezembro 2012

Um professor de pontes

Minha vida na graduação não foi nada fantástico. Fui um aluno mediano em uma faculdade de engenharia. Mas devo confessar que foi uma experiência bem interessante. Simplesmente pelo conteúdo nada relacionado com o curso. Por exemplo, o professor notando o desinteresse dos alunos, resolveu ensinar como fazer um delicioso pudim de leite em 15 minutos! E eu testei e deu certo! Mas a lição mais incrível que ele já deu foi:

"Case-se com alguém com quem goste de conversar e ter uma conversa inteligente onde os dois aprendem algo do outro. E principalmente: que beba mais do que você."

04 novembro 2012

Humano mutante

Já ouvimos várias vezes os adultos reclamarem de dores no corpo, cansaço, visão cansada e todas as queixas que antes não faziam muito sentido e até chegavam a aborrecer a gente.

Pois é, mas quando a gente começa a passar para este time, começamos a entender de fato o que acontece. O nosso corpo, infelizmente começa a degradar, algumas funções deixam de funcionar como antes e a sensação que acaba restando é a comparação entre o ontem e hoje. Essa comparação é que nos trás uma certa depressão e que nos dá a impressão de que estamos entrando na curva da decadência.

Lutar contra essa sensação é necessário e  estou aqui para tentar lembrar os leitores do UBSP que sempre é preciso lutar, pois mesmo que o corpo não acompanhe mais o ritmo de vida que vivia antes, a mente está mais apurada. Ou seja, é hora de acreditar, de ser mais forte, pois a grande luta contra você mesmo começa agora. O melhor de tudo? Você sabe do que é capaz.

05 setembro 2012

Quero ser grande

Todos nós um dia fomos crianças. Bom, alguns continuam sendo. A infância é uma fase cheia de mistérios, onde aprendemos como viver. O que não sabemos, normalmente preenchemos com muita criatividade. Depois crescemos um pouco, aprendemos como preencher as lacunas que antes foram preenchidos com imaginação. Isso dá origem à descoberta. Às vezes sentimos algo extraordinário, outras um tanto deprimente. No final das contas, aprendemos algo. Então crescemos mais um pouco, chegamos a maioridade, onde a sociedade nos dá uma parcela de responsabilidade. Aprendemos mais, mas ao mesmo tempo vemos pessoas que estão parando de aprender, simplesmente pelo simples fato de estarem cansados.

De tanto aprender e preencher as lacunas antes preenchidas com criativas idéias, algumas pessoas chegam a um ponto onde sabem muito, mas não se sentem mais elétricos. Mas acredito que isso seja apenas uma fase da vida, pois existe sempre energia suficiente para seguirmos em frente. Somos racionais, somos pessoas, capazes de devolver uma boa resposta. Resposta esta que pode influenciar quem perguntou. Pensar, refletir, contrariar. Eis a essência da vida. Somos seres pensantes, choramos, nos emocionamos, nos arrependemos, uma pintura abstrata, com pontos claros e escuros, com toques de verde, marrom, com cantos pretos e detalhes em amarelo. Um branco cheio de paz seguido de azul de depressão. O conjunto forma uma pintura intensa, assim como a vida deve ser vivida.Mas o mais importante é viver, ou seja, pintar este quadro finito para que tenhamos o que apreciar no fim. No fim só queremos sorrir ao olhar pela última vez este quadro tão pessoal.

03 abril 2012

Energia para viver

Imagino que o ser humano tem a necessidade de ser inspirado para viver. Uma das mais fortes inspirações é ser admirado pelas pessoas que ama. São casos como mostrar a mãe a nota 10 que tirou na prova da escola. Mostrar a uma pessoa especial o quanto deseja estar ao seu lado. Curtir essa pessoa, viajando em um mundo infinito cheia de sonhos e glórias.

Amar é preciso... Acho que não preciso dizer mais nada, né?

01 abril 2012

Bloqueio de escritor

Em muitas fases das nossas vidas, nós precisamos enfrentar o papel branco, ou atualmente, uma tela branca onde precisamos preenchê-lo com letras que formam palavras, que estas forma frases e sentenças, formando ao menos um parágrafo para então formar um texto com começo, meio e fim.

Para muitos, a ação de escrever um texto é um grande prazer. Uma forma de expressar sentimentos, compartilhar conhecimentos, enfim, um dom. Mas infelizmente é um dom que não tenho. Mas e esse blog? Acreditam que este blog para mim é só um pretexto para começar a escrever algo? Se eu não precisasse escrever, provavelmente não estaria atualizando e nada do UBSP existir. Mas não tenho a habilidade de compartilhar conhecimento. Sou intelectualmente egoísta e parece que eu gosto de manter o conhecimento somente comigo.

Algo que com certeza eu preciso mudar. E para tal, escrevo aqui algo que eu realmente me sinto a vontade para então quem sabe poder escrever algo que preste mesmo? Sei que a vontade de escrever para mim vem de uma leitura agradável, como por exemplo um bom livro. Mas atualmente não tenho lido e nada portanto, nada de conseguir escrever algo que seja excitante. Putz!

Portanto, sem pensar em conclusão, aqui vai umas dicas:

Para escrever:

  • Leia
  • Escreva o que gosta
  • Se concentre em entrar em um nível mais alto de escrita.
  • Leia mais

30 março 2012

Inspiração


Como qualquer um, vivo um dia por vez. Normal, né? Mas acredito que o ser humano necessite de algo para se encantar com cada dia que vive.

Quando mais jovem, acreditava que todos precisavam buscar a felicidade, e talvez a felicidade eterna. Em alguns casos, até encontramos pessoas idosas que parecem estar vivendo felizes incondicionalmente. Encontrar com a família que vem visitar, preparar aquele franguinho que todos elogiam, fazer o crochê mais lindo que o anterior, estar ao lado do homem mais belo do mundo, pelo menos para ela... Poderíamos citar milhões de coisas que possam motivar toda felicidade aparente. Se perguntarmos para ela, com toda certeza ela irá contar milhares de histórias que iriam nos inspirar e entender o que a faz feliz todo dia.

Confesso que não sou como eu gostaria. Às vezes eu sinto um pouco de depressão e tento me entreter para fugir desta situação. Horas, por que eu não consigo ser feliz como a senhora do parágrafo anterior? Devo aprender a cozinhar melhor? Aprender crochê e deixar a minha masculinidade de lado e suportar toda humilhação depois? Existe algo que não se encaixa bem nesta história.

Mas hoje eu começo a entender um pouco o segredo da felicidade. É como se eu estivesse tentando aprender a fazer conta de matemática. No início, é difícil entender aquela sequência de números, combinados com sinais de cruz ou um sanduíche de pontinhos, poderiam resultar em novos números como mágica. Mas agora estou aprendendo a ser feliz.

Ouvindo um discurso feito pelo cientista já falecido Judah Folkman, ele me ensinou uma palavra nova: epifania, ou para alguns o momento "A-HÁ!". Esse é o momento da boa descoberta. É como se você tivesse descoberto a cura de uma doença tida como incurável. Você logo imagina o quanto essa descoberta iria ajudar as pessoas. Enfim, a descoberta acaba causando uma reação em cadeia que em um dado instante você se sente feliz realmente. Neste momento eu acabo de ter uma epifania: que a felicidade não é um estado estável. Ela termina quando a reação em cadeia acaba.

Significa que se não tiver uma atitude ativa, dificilmente uma pessoa se tornaria feliz, pois a felicidade não vem pronta. Ela deve surgir a partir de um esforço seu. No momento que sentir que o esforço realizado é mínimo se comparado ao retorno merecido que é a felicidade, então teremos um momento longo de felicidade, assim como a senhora que citei no início do texto. Ela é capaz de ser feliz, pois ela sabe encontrar as epifanias de forma eficiente, gerando uma reação em cadeia aparentemente sem fim.

Mas como isso seria possível? Penso que graças à capacidade fácil de ter epifanias, como notar a beleza de uma flor que dia após dia, a flor mostra uma beleza diferente, ou a macarronada que todos apreciam recebe a cada vez que é feita, uma dose de amor e equilíbrio. Acredito que ela seja capaz de apreciar a companhia do marido, mesmo que ele aparente não fazer nada. Ela simplesmente o ama cada vez mais a cada dia que passa.