19 janeiro 2007

Rápido demais

Quando criança, vivemos uma vida à mil por hora. Grita aqui, corre para lá, cadê o Natal que não chega, o dia das crianças ainda está longe, para os 18, ainda falta um montão... Como gostaria de comprar aquela Playboy...

Bom, com o passar do tempo, o nosso desejo pela velocidade se mostra inversamente proporcional ao tempo. Quanto mais vivemos, mais parece que o tempo realmente está correndo mais rápido. Se pensarmos bem, como conseguimos estudar história, geografia, matemática, química e até aquela aula chata de Educação Moral e Cívica tudo junto?! Hoje, se estudamos uma única matéria, já sofremos o bastante. É lógico que com a idade, o ser humano tem um conhecimento maior, e por causa de toda essa intelectualidade, ela consegue estudar uma matéria de forma mais completa, mais interpretada e minuciosa. Mas perdemos tempo... Já não existe mais aquela vontade de fazer mil coisas, de rezar para que tal compromisso termine o mais rápido possível. A idade mostra que o tempo não é constante. Mas ela é relativa e faz jus à teoria da relatividade de Einstein. Mas ela é lenta, mas significativamente acelerada. A eternidade que sentimos quando criança, se torna em um segundo quando adultos. Quando crescemos, desejamos que o tempo corra mais devagarzinho.

Devagar para não ver os próprios cabelos brancos, ver as pessoas que gostamos envelhecendo... e o pior, adoecendo... O tempo é impiedoso, mas precisamos enfrentá-lo. James McLurkin (M.I.T.) dá uma interessante definição do tempo: "Time is a resource that is more precious than any other resource I've got.".

Comentários sobre comentários - no.12

O próximo passo
Na nossa vida, somos nos mesmos o "centro". Nem acima, nem abaixo dos outros, mas vivendo junto com todas as pessoas que estao ao nosso redor...
Anonymous


Caro Anonymous, não negamos que existam sim outras pessoas ao nosso redor. A idéia de cada um ser o seu centro do universo é um tanto perturbador e um tanto ousada. Mas ousada quando pensamos em sociedade. Ou seja, imagine você tentar provar à sociedade que a razão pela qual o universo existe é simplesmente o fato de que você existe. Já a sociedade não poderá dar razão à idéia, pois se estivesse de acordo, ela mesma estaria se pondo como elemento da própria idéia, ou seja, é a teoria se tentando provar para ela mesma.

08 janeiro 2007

O próximo passo

Hoje eu sinto que estou vivendo o próximo passo. Não propriamente o passo, mas um tempo de transição. Muitas mudanças estão ocorrendo em uma velocidade impressionante e às vezes rápido até demais. Mas rápido apenas para mim, uma opinião pessoal. Talvez essa velocidade seja de fato a velocidade de cruzeiro da vida, ou pelo menos a velocidade de cruzeiro da minha vida. Às vezes eu penso que sou o centro do universo, assim como cada um é o centro do seu próprio universo. Se digo que eu sou o centro, isso pode até provocar um pouco a sociedade, mas não existe forma de provar isso, pois o seu próprio universo só pode estar relacionado à você mesmo. Ou seja, Não dá para provar aos outros que o universo é único e que você mesmo é o seu centro, pois isso só depende de você mesmo. Loucura? Talvez, mas fica aí uma idéia.