Quando criança, vivemos uma vida à mil por hora. Grita aqui, corre para lá, cadê o Natal que não chega, o dia das crianças ainda está longe, para os 18, ainda falta um montão... Como gostaria de comprar aquela Playboy...
Bom, com o passar do tempo, o nosso desejo pela velocidade se mostra inversamente proporcional ao tempo. Quanto mais vivemos, mais parece que o tempo realmente está correndo mais rápido. Se pensarmos bem, como conseguimos estudar história, geografia, matemática, química e até aquela aula chata de Educação Moral e Cívica tudo junto?! Hoje, se estudamos uma única matéria, já sofremos o bastante. É lógico que com a idade, o ser humano tem um conhecimento maior, e por causa de toda essa intelectualidade, ela consegue estudar uma matéria de forma mais completa, mais interpretada e minuciosa. Mas perdemos tempo... Já não existe mais aquela vontade de fazer mil coisas, de rezar para que tal compromisso termine o mais rápido possível. A idade mostra que o tempo não é constante. Mas ela é relativa e faz jus à teoria da relatividade de Einstein. Mas ela é lenta, mas significativamente acelerada. A eternidade que sentimos quando criança, se torna em um segundo quando adultos. Quando crescemos, desejamos que o tempo corra mais devagarzinho.
Devagar para não ver os próprios cabelos brancos, ver as pessoas que gostamos envelhecendo... e o pior, adoecendo... O tempo é impiedoso, mas precisamos enfrentá-lo. James McLurkin (M.I.T.) dá uma interessante definição do tempo: "Time is a resource that is more precious than any other resource I've got.".
19 janeiro 2007
Comentários sobre comentários - no.12
O próximo passo
Caro Anonymous, não negamos que existam sim outras pessoas ao nosso redor. A idéia de cada um ser o seu centro do universo é um tanto perturbador e um tanto ousada. Mas ousada quando pensamos em sociedade. Ou seja, imagine você tentar provar à sociedade que a razão pela qual o universo existe é simplesmente o fato de que você existe. Já a sociedade não poderá dar razão à idéia, pois se estivesse de acordo, ela mesma estaria se pondo como elemento da própria idéia, ou seja, é a teoria se tentando provar para ela mesma.
Na nossa vida, somos nos mesmos o "centro". Nem acima, nem abaixo dos outros, mas vivendo junto com todas as pessoas que estao ao nosso redor...Anonymous
Caro Anonymous, não negamos que existam sim outras pessoas ao nosso redor. A idéia de cada um ser o seu centro do universo é um tanto perturbador e um tanto ousada. Mas ousada quando pensamos em sociedade. Ou seja, imagine você tentar provar à sociedade que a razão pela qual o universo existe é simplesmente o fato de que você existe. Já a sociedade não poderá dar razão à idéia, pois se estivesse de acordo, ela mesma estaria se pondo como elemento da própria idéia, ou seja, é a teoria se tentando provar para ela mesma.
08 janeiro 2007
O próximo passo
Hoje eu sinto que estou vivendo o próximo passo. Não propriamente o passo, mas um tempo de transição. Muitas mudanças estão ocorrendo em uma velocidade impressionante e às vezes rápido até demais. Mas rápido apenas para mim, uma opinião pessoal. Talvez essa velocidade seja de fato a velocidade de cruzeiro da vida, ou pelo menos a velocidade de cruzeiro da minha vida. Às vezes eu penso que sou o centro do universo, assim como cada um é o centro do seu próprio universo. Se digo que eu sou o centro, isso pode até provocar um pouco a sociedade, mas não existe forma de provar isso, pois o seu próprio universo só pode estar relacionado à você mesmo. Ou seja, Não dá para provar aos outros que o universo é único e que você mesmo é o seu centro, pois isso só depende de você mesmo. Loucura? Talvez, mas fica aí uma idéia.
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