O Japão é um país cheio de opções de compra. Por exemplo, ao invés de termos cinco ou seis opções de refrigerante em um vending machine, existem máquinas que vendem talvez até 20 tipos de bebidas diferentes. O mais interessante é que os produtos são sempre renovados, com novos lançamentos e mudança de embalagem. As diferenças não ficam apenas na marca, mas existem tipos que variam desde água mineral à chá verde. Isso mesmo, o chá nas terras nipônicas são encaradas como uma "espécie de guaraná". O chá é aquele mesmo, com um verde sem graça, sem apelo nenhum para se mostrar ao menos agradável ao paladar. Outra coisa, normalmente o açucar não é incluso. Meu Deus! Eles vendem uma água esverdeada sem sabor???? E o pior é que são vendidos com o mesmo preço da coca-cola e gelados da mesma forma! Muito interessante, uma simples infusão sendo comparada à perfeita química corrosiva da coca. Bom, mas o fato é que o chá é muito apreciado pelos japoneses. Com o passar dos dias, a pessoa acaba se acostumando com o aguado sabor da bebida. Em alguns casos, é possível até descobrir novos sabores antes nunca experimentados. E ao que parece, a cultura do chá é iniciado bem cedo, ainda na idade do "gu-gu da-da".
Em Yokohama, na linha chamada Soutetsu, houve um caso bem interessante que envolvia uma família jovem com uma criança. Os pais jovens, com a velha mania de comprarem o que eles definem como ferramental básico para se criar uma criança, tal como um colete para carregar a criança nas costas dotadas com um tecido especial que absorve o suor tanto do pai quanto da criança, com plugues de dupla segurança para garantir que a criança não caia do colete (alguns dizem que são na verdade camisas de força para tentar manter o pimpolho quieto), cinto extra de segurança, e capacidade de se transformar em um confortável assento para poder carregar a criança no colo dentro de um trem. Existem pessoas que dizem que esses novos pais estão na verdade comprando brinquedos para eles mesmo e que só usam o filho como pretexto. Pois bem, o fato se inicia quando o pai, sedento depois de passar um dia inteiro brincando com os filhos, pede à esposa uma garrafinha de chá. Ela prontamente, como uma boa mãe e esposa atende ao pedido do garotão. Então o pai abre a garrafa e começa a molhar a garganta sedenta. O filho ao ver o pai, quase que em câmera lenta, o som do gargalo ecoando no silêncio do desejo, logicamente fica com vontade de experimentar o "coisa boa". O pai já saciado resolve devolver a garrafa para a esposa.
A criança, de mais ou menos uns seis meses, não é muito habilidoso com os seus membros e então começa a se movimentar. Primeiro verifica onde estão as suas mãos. Opa! Essas coisas compridinhas estão se movimentando como eu quero. Agora cadê a "coisa boa"? O quê? mamãe já pegou de volta? Eu queio! Eu queio! Hmmm... bom, é só esticar os meus coisas compridas que se mexem como eu quero pra pegar o "coisa boa". Urgh! Papai tá me segurando muito forte! Eu preciso me esforçar... Urrgh! Assim não dá, vou falar pra mamãe!: "Unhééééééé!!!!!!! Unhééééééé!!!!!!! ". Ela vai me entender. O quê? Mas por que mamãe está apalpando o meu bumbum de novo? Não mãe! Eu quero o "coisa boa" que papai glub-glub! Era só o que faltava, agora mamãe me pegou no colo e está de pé. Eu não quero olhar pra fora! Eu quero o "coisa boa"!!! Vou tentar de novo: "Unhééééééé!!!!!!! Unhééééééé!!!!!!! ". Agora sim... agora mama... Papai???? Não papai, não é pra mexer com o colete. Agora papai quer brincar com o colete... Ai ai ai... Por que ele está tirando o colete de mim? Ninguém me entende? Opa! Acho que papai entendeu! Ele pegou o "coisa boa" e... está glub-glub de novo?!?!?! Eu queio! Eu queio! "Unhééééééé!!!!!!! Unhééééééé!!!!!!! " Opa! Agora eles entenderam... Mamãe tá limpando a boca do "coisa boa"! Hehehe, Agora sim... Obrigado mamãe, a senhora é uma santa! Agora é só eu ... epa! Que coisa branca é essa na boca do "coisa boa"? É duro, não é bom... E eu nem tenho dente ainda... Papai gosta disso? Papai é estranho... Cansei.
"Ai filhinho! Não é pra jogar no chão!" Ih! mamãe tá brava! Bom, como não entendo nada do que ela fala, eu vou dormir. Boa noite.